Por Que Um Plano de Desenvolvimento Individual Deve Estar Atrelado a Objetivos Específicos? Como Estruturar um PDI?Quais os Fatores Que Devem Ser Considerados na Hora da Realizar de Um PDI? Como Refletir Sobre Seus Pontos Fortes e Fracos?
O Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) é uma forma de monitorar as suas necessidades de aprendizado e aspirações. Trata-se de um lembrete para refletir sobre suas metas pessoais e profissionais e também para considerar que habilidades você precisa desenvolver para alcançá-las.
É possível montar um roteiro para
que você saia de onde está agora e chegue aonde gostaria de estar e, o PDI é um
bom jeito de se desenvolver, e se preparar para esses desafios.
Mas, como se trata de um documento com metas e prazos, o Plano de Desenvolvimento Individual
contribui para que você não perca o foco e, além disso, também contribui
para que você dê passos estrategicamente pensados e não se deixe levar por
escolhas aleatórias.
Ele deve estar atrelado a
um objetivo específico como uma promoção, projeto, mudança de
carreira ou até objetivos pessoais e, se nas empresas esse fim deve
ser alinhado com seu gestor, no seu PDI a escolha é sua.
Sendo assim, com o objetivo
em mente, o primeiro passo é entender quais são as competências que você
precisa desenvolver para chegar lá, pois ao contrário do que muitos pensam, não
são só os pontos fracos que devem ser desenvolvidos, mas também os
fortes – que são os seus diferenciais.
Escolher habilidades pode ser um
desafio, porém é uma das etapas mais importantes na criação de um PDI. Não dá
para desenvolver tudo do dia para a noite, é preciso escolher e priorizar as
competências. A escolha errada das competências é o principal motivo por trás
de PDI’s que dão errado. Mas, então, como realizar essa escolha e
priorização? Sugerimos 3 critérios:
·
Impacto (o quanto essa habilidade contribui
para o objetivo final)
·
Urgência (uma questão de timing, ou
seja, o quanto essa habilidade é necessária agora)
·
Desejo (o quanto você quer desenvolver essa
competência). Se você não leva em conta o desejo, acaba atrapalhando na hora de
fazer as ações e levar o PDI a sério. Fica um plano bonito mas que nunca sairá
do papel
Os Planos de Desenvolvimento Individuais
podem ser de curto, médio ou longo prazo e são planejados para durar,
normalmente, de três (3) meses a um (1) ano. Deve-se considerar dois (2)
fatores:
1.
Desafios: Um desafio deve te tirar da sua zona
de conforto e te obrigar a aplicar a habilidade que você quer desenvolver.
Um desafio não envolve atitudes como ler um livro, fazer um curso ou falar com
pessoas mais experientes, pois tudo isso servirá apenas de suporte. Alguém que
queira se desenvolver, a oratória pode te desafiar a dar uma palestra ou apresentar
resultados em uma grande reunião
2.
Metas
e Prazos: Outro ponto
importante do PDI é definir metas para esses desafios. É uma forma de medir se
você cumpriu ou não o que se propôs a fazer e em que medida. Assim, é
necessário entender quais são as métricas adequadas para cada
tipo de situação
Agora, com o seu PDI feito, é
importante agir e correr atrás da realização dos seus desafios. Se nenhuma ação
for tomada, o plano não serve para nada e as horas ou dias que você gastou para
criá-lo viram tempo perdido. O
PDI não precisa ser estático. Se ao longo do processo surgir a possibilidade de
um novo desafio, você pode incluí-lo no plano. À medida em que você vai
evoluindo, é comum que seu plano mereça alguns incrementos.
Mudança de
Hábitos no Seu PDI
Para traçar uma boa estratégia de
Desenvolvimento Pessoal, é necessário se autoconhecer e entender quais pontos
valem a pena aprimorar. Então, entenda como identificar suas fortalezas e
fraquezas e o que fazer com elas
Avaliar-se na busca dos seus
pontos fortes e fracos pode parecer uma tarefa abstrata, mas é essencial na
rota para o autoconhecimento e o seu desenvolvimento.
Avaliar-se na busca dos seus
pontos fortes e fracos pode parecer uma tarefa abstrata, mas é essencial na
rota para o autoconhecimento e o seu desenvolvimento. Independentemente de seu
nível de autoconhecimento atual, é preciso começar.
Pode ser difícil no começo, mas
conforme você toma consciência dessas reflexões, começa a conseguir projetar e
usar essa ferramenta com mais facilidade.
Como Refletir
Sobre Seus Pontos Fortes e Fracos
·
Coloque
os Pontos Fortes e Fracos Numa Folha de Papel: Para começar, faça duas colunas e, de um lado ficarão seus pontos
fortes (aquilo em que você é consistentemente bom, no que se destaca e causa de
elogios) e do outro, os pontos fracos (o que atrapalha sua performance, do que
sente falta e dicas de melhoria que já recebeu)
·
Faça
Uma Retrospectiva: Avalie
sua atuação no ano ou semestre anterior e reflita, pontuando cada item com um
exemplo real. Ou seja, situações em que esse ponto forte ou fraco se mostrou
presente
Exemplos de Pontos Fracos e
Fortes: Falar bem em público
(ou não); Entregar suas tarefas dentro do prazo (ou não); Tomar para si novas
responsabilidades tranquilamente (ou não); Solucionar problemas de maneira
criativa (ou não); Resolver conflitos (ou não); Saber programar (ou não); Ter
(ou não ter) fluência em outro idioma.
Para entender melhor essa reflexão
pense em quais momentos seu desempenho é alto e suas características pessoas
são positivas? E em quais momentos acontece o oposto? Além disso, você
precisará saber como priorizar os pontos a melhorar e, para tal, existem três
(3) questionamentos sobre si mesmo (a):
·
Você
realmente precisa desenvolver tal competência? (Pense no impacto da competência
na sua vida)
·
Quanto
ela te ajudará no curto, médio ou longo prazo? (Pense se ela vai te ajudar a
atingir seus objetivos)
·
O quanto
você tem vontade de desenvolvê-la? (É mais provável que você invista tempo e
esforço em desenvolver uma competência que realmente quer, já que estará mais
motivado).
Descobrir que competências
desenvolver é um trabalho que você pode fazer melhor que ninguém. Pense no “Modelo
de Aprendizagem 70:20:10”, que é uma boa maneira de ilustrar a importância do
autodesenvolvimento. Ele divide a fonte de aprendizado humano em 3 partes: 70%
vêm das experiências próprias (e práticas), 20% do contato com outras pessoas e
10% através de cursos.
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