O QUE É
TURBULÊNCIA ECONÔMICA? COMO GERENCIAR EM TEMPOS TURBULENTOS?
Para muitos analistas econômicos o mundo está vivenciando uma nova realidade, onde as economias nacionais se tornaram entrelaçadas e dependentes. Atualmente, o comércio internacional se baseia em fluxos de informações que se movimentam a uma velocidade espantosa – através da Internet e dos celulares.
Porém, essa nova fase apresenta seu lado negativo,
pois aumenta os níveis de risco e de incerteza de empresas, governos e
consumidores. Mudanças na conjuntura de um país como falências bancárias,
colapso do mercado de ações ou desvalorizações cambiais podem contaminar outros
países e, consequentemente, provocar turbulências, impulsionando todo o sistema
para resultados imprevisíveis.
Para entender o que é turbulência de mercado – e seus
efeitos sobre as organizações e governos – primeiro devemos nos lembrar dos
conceitos de turbulência na natureza, os quais são caracterizados por
comportamentos violentos ou agitados – tempestades, furacões, tornados,
tsunamis, etc.
Já, a turbulência em negócios se caracteriza pelas mudanças imprevisíveis e rápidas ocorridas no ambiente externo (e internos) das
empresas, os quais afetam sensivelmente seu desempenho.
Para podermos entender melhor o impacto da turbulência
econômica basta observar os últimos quatro meses do ano de 2008, quando vários
trilhões de dólares evaporaram rapidamente dos cofres americanos e deixaram
para o presidente recém-eleito – e vários outros líderes mundiais – os
escombros da devastação econômica.
Desde então, continuamos a enfrentar turbulências mais
imprevisíveis e intensas, em um mundo cada vez mais globalizado. Essas
turbulências compõem o atual cenário da nova realidade econômica e empresarial.
Nesse momento vivenciamos as incertezas que cercam a
possível saída da Grécia da zona do Euro e não faltam palpites sobre os rumos
da economia mundial – em futuro bem próximo.
Apesar dos sutis sinais de recuperação da economia
americana no início desse ano (2012), o Economic Cycle Research Institute
concluiu que o crescimento econômico dos EUA está piorando, e não se
revitalizando. Por outro lado, importante estrategista da Societe Generale
acredita que a bolha de crédito na China vai estourar e, a zona do euro,
desmoronar.
Em entrevista à rádio CBN o mega investidor Marc
Farber afirma que haverá recessão global no 4° trimestre deste ano ou, no
máximo, no início do próximo. Ele destacou que, enquanto o mundo se preocupa
apenas com a Grécia e com a Europa, há sinais preocupantes de que a atividade
econômica na China e na Índia está diminuindo.
Hoje em dia as organizações e seus respectivos
governos devem ser capazes de praticar a gestão e de comercializar seus produtos – e serviços – em ambientes expostos a algum grau de turbulência. E,
certamente, isso impõe aos líderes empresariais e seus respectivos governos
compreenderem profundamente esse contexto, para que – em seguida – possam
desenvolver um novo referencial estratégico, a fim de operarem sob a ameaça de
possível aumento da turbulência econômica.
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