Como Surgiram as Primeiras Fábricas? Quais os Impactos Para os Empresários da Época? De Onde Surgiram as Primeiras Ideias da Administração Como Uma Ciência?
A Revolução Industrial trouxe uma
transformação significativa nas formas de produção e organização das empresas.
Antes da Revolução, as oficinas artesanais eram a principal forma de
organização produtiva. As empresas eram pequenas, baseadas em trabalho manual,
onde o mestre artesão detinha todo o conhecimento do processo produtivo. Com o
advento da máquina a vapor, esse modelo começou a se modificar. As primeiras
fábricas surgiram com a necessidade de maior produção em menor tempo. A
mecanização permitiu a produção em larga escala, o que exigiu uma nova forma de
organização do trabalho. As antigas oficinas, baseadas na produção manual,
deram lugar às fábricas com máquinas que necessitavam de operários para
operá-las, mas de maneira repetitiva e especializada. Isso criou a necessidade
de organizar o trabalho de forma mais eficiente, para controlar a produção e
melhorar o rendimento. Nesse contexto, surgem os primeiros estudos sobre
Administração, com foco na racionalização do trabalho.
Os Impactos Para os
Empresários da Época
A mudança tecnológica também
alterou a estrutura empresarial. Os proprietários de empresas passaram a lidar
com questões como:
·
Investimento em Capital: Para adquirir
máquinas e modernizar as fábricas, foi necessário um aumento significativo de
capital.
·
Coordenação e Controle: Os antigos
artesãos, que detinham o controle total da produção, precisaram delegar a
operação das máquinas a operários, criando a necessidade de supervisão e
controle mais rigorosos.
·
Expansão de Mercados: A produção em massa
criou a necessidade de expandir mercados, o que estimulou o desenvolvimento dos
transportes e das comunicações.
·
Divisão do Trabalho: O conceito de
especialização do trabalho foi uma das principais contribuições da Revolução
Industrial, aumentando a eficiência e a produtividade.
Surgimento da Administração Como Ciência
A Administração surge como uma
ciência no final do século XIX, com a Teoria da Administração Científica de
Frederick Taylor, em resposta aos problemas de ineficiência no trabalho. Taylor
propôs a divisão de tarefas e a padronização dos processos produtivos como
forma de aumentar a produtividade e reduzir desperdícios. Esse modelo é o
início da gestão sistemática, que viria a ser refinada ao longo dos séculos
seguintes com outras teorias, como a Teoria Clássica de Henri Fayol e a Teoria
das Relações Humanas de Elton Mayo. Para detalhar as fases das empresas na 1ª e
2ª Revolução Industrial, vamos ampliar cada uma dessas fases, explorando mais
profundamente os eventos, tecnologias e impactos que marcaram essas
transformações. Andrade (2009) nos apresenta este período conforme detalhado a
seguir:
1ª Revolução Industrial (1780 a 1860)
A 1ª Revolução Industrial, que
começou na Grã-Bretanha, trouxe uma série de inovações tecnológicas e
econômicas que mudaram completamente a estrutura de produção e o funcionamento
das empresas.
·
Principais Características: Mecanização
da agricultura e da indústria: A mecanização foi um dos pilares dessa fase,
principalmente com a introdução de máquinas como o tear mecânico (que
revolucionou a indústria têxtil) e o arado de ferro (que aumentou a
produtividade agrícola). A mecanização permitiu a produção em massa, reduzindo
a dependência do trabalho manual e aumentando a eficiência.
·
Aplicação da Força Motriz à Indústria:
Antes da Revolução Industrial, a produção dependia da força humana, animal ou
hidráulica. A introdução da máquina a vapor, desenvolvida por James Watt em
1776, permitiu que as indústrias se tornassem independentes da localização
geográfica, já que o vapor podia ser usado em qualquer lugar. Isso facilitou a
criação de fábricas em áreas urbanas, acelerando o crescimento das cidades.
·
Desenvolvimento do Sistema de Fabricação:
O sistema de fabricação passou de oficinas artesanais para um modelo de
fábrica. A divisão do trabalho e a padronização dos processos produtivos
possibilitaram o aumento da produção em massa. Isso exigiu a criação de
estruturas organizacionais mais complexas, nas quais os trabalhadores
desempenhavam funções específicas e repetitivas.
·
Melhoria nos Transportes e na Comunicação:
O surgimento das locomotivas e dos navios a vapor revolucionou os transportes,
permitindo que mercadorias e matérias-primas fossem movimentadas de forma mais
rápida e barata. As ferrovias conectaram regiões distantes e abriram novos
mercados. A comunicação também começou a se expandir, com o surgimento do
telégrafo, que possibilitou uma comunicação mais rápida e eficiente entre as
empresas.
Impacto nas Empresas
·
Crescimento Acelerado: O uso de máquinas
permitiu que as empresas crescessem em tamanho e capacidade produtiva,
aumentando sua competitividade. Com o aumento da produção, surgiram novas oportunidades
de negócios, criando um ambiente propício para o crescimento das empresas.
·
Mudanças no Trabalho: O trabalho manual
foi gradualmente substituído pela operação de máquinas, exigindo menos
qualificação da mão de obra. Isso criou uma nova classe de trabalhadores
fabris, que trabalhavam em condições muitas vezes precárias e com longas
jornadas.
·
Desafios Administrativos: A necessidade
de coordenar grandes equipes de trabalhadores, operar máquinas complexas e
lidar com a expansão dos mercados gerou os primeiros desafios administrativos.
Esses desafios levaram à busca de formas mais eficazes de organizar e gerir os
negócios.
2ª Revolução Industrial (1860 a 1914)
A 2ª Revolução Industrial foi
marcada por inovações ainda mais profundas, com novas fontes de energia e
matérias-primas, que expandiram e transformaram as indústrias de maneira sem
precedentes.
·
Principais Características: Substituição
do ferro pelo aço como matéria-prima base da indústria: O processo Bessemer,
inventado em 1856, permitiu a produção de aço de forma mais barata e eficiente.
O aço substituiu o ferro em muitas indústrias, especialmente na construção de
ferrovias, pontes, edifícios e navios, devido à sua maior resistência e
durabilidade. Isso possibilitou a construção de estruturas maiores e mais
seguras, bem como a fabricação de máquinas e ferramentas mais avançadas.
·
Substituição do Vapor Pela Eletricidade Como
Fonte de Energia: A eletricidade substituiu o vapor como principal fonte de
energia para a indústria. O motor elétrico tornou-se mais comum nas fábricas,
permitindo maior eficiência energética e maior controle sobre as máquinas. Isso
também possibilitou o desenvolvimento de novas tecnologias, como os elevadores
e as linhas de montagem, que aumentaram ainda mais a produtividade.
·
Avanços Nas Comunicações e Transportes:
Durante essa fase, surgiram inovações como o telefone, criado por Alexander
Graham Bell em 1876, que revolucionou a comunicação empresarial. No setor de
transportes, os automóveis e os navios a petróleo começaram a substituir os
meios de transporte a vapor. O transporte ferroviário continuou a se expandir,
agora com trilhos de aço mais fortes, ligando regiões ainda mais distantes e
facilitando o comércio internacional.
·
Desenvolvimento da Indústria Química e Petroquímica:
Novos processos industriais, como a produção em massa de produtos químicos,
fertilizantes e medicamentos, aumentaram a capacidade de inovação das
indústrias. O petróleo começou a ser refinado para criar combustíveis,
lubrificantes e outros derivados, o que levou ao desenvolvimento da indústria
petroquímica.
Impacto nas Empresas
·
Expansão da Escala de Produção: A
introdução do aço e da eletricidade aumentou significativamente a capacidade de
produção das fábricas. As indústrias passaram a produzir em escala global,
atendendo a um número muito maior de consumidores.
·
Aumento da Complexidade Administrativa:
Com fábricas maiores e mais complexas, os empresários enfrentaram novos
desafios na coordenação e controle das operações. A crescente complexidade das
fábricas exigiu novas abordagens para a gestão e levou ao surgimento da
Administração Científica, como forma de otimizar a eficiência do trabalho
fabril.
·
Surgimento das Grandes Corporações: As
novas tecnologias possibilitaram o surgimento de grandes conglomerados
industriais, especialmente nos setores de siderurgia, petróleo e eletricidade.
Essas grandes corporações começaram a dominar o mercado, criando monopólios e
oligopólios em diversos setores. Como resultado, as empresas passaram a ter uma
presença global, com ramificações em diversos países.
·
Inovações no Marketing e Vendas: Com o
aumento da produção, as empresas precisaram desenvolver novas estratégias de
marketing para alcançar mercados mais amplos. Surgiram os primeiros
departamentos de vendas, que visavam não apenas produzir, mas também garantir
que os produtos chegassem ao consumidor de forma eficiente.
Impactos das
Matérias-Primas e Fontes de Energia no Crescimento Empresarial
As matérias-primas e as fontes de
energia foram essenciais para o crescimento das empresas durante as duas
Revoluções Industriais:
·
Ferro e Aço: O ferro foi a principal
matéria-prima da 1ª Revolução Industrial, utilizado na fabricação de
ferramentas, maquinário e construção de infraestrutura (ferrovias e pontes).
Com o avanço para o aço na 2ª Revolução Industrial, as indústrias puderam
construir máquinas mais duráveis, criar maiores estruturas e aumentar a
produtividade, o que expandiu enormemente a capacidade de produção.
·
Carvão e Eletricidade: Na 1ª Revolução
Industrial, o carvão foi a principal fonte de energia, alimentando as máquinas
a vapor. Na 2ª Revolução, a eletricidade trouxe uma fonte de energia mais limpa
e eficiente, permitindo maior controle e flexibilidade na produção industrial.
Essa transição energética foi crucial para o avanço da automação nas fábricas.
Observando historicamente a
divisão da Revolução Industrial, podemos entender que as matérias-primas foram
importantes para o crescimento das empresas, pois a substituição do ferro e
carvão por aço e eletricidade possibilitaram grandes avanços.
A Evolução das
Empresas: Da Produção Artesanal à Globalização
Vimos que, ao longo da história,
as empresas passaram por profundas transformações que moldaram o ambiente de
negócios como o conhecemos hoje. Desde o período artesanal, em que a produção
era limitada e baseada no trabalho manual, até a era da globalização, marcada
pela integração dos mercados e pela tecnologia da informação, as empresas
precisaram se adaptar constantemente às inovações tecnológicas e às mudanças
sociais e econômicas. Estes avanços são demonstrados por Chiavenato (2004) que
divide as fases das empresas da seguinte forma:
·
1ª Fase - Artesanal: é o período que
compreende desde a antiguidade até a criação da máquina a vapor, por James Watt
em 1776. Neste período a sociedade era baseada na agricultura e na fabricação
de produtos de forma artesanal, em pequenas oficinas e em pequena escala.
Nestes séculos, a evolução da humanidade se deu de forma muito lenta, as
grandes inovações aconteceriam apenas anos mais tarde.
·
2ª Fase - Transição do artesanato à
industrialização: este período corresponde à implantação da tecnologia da
máquina a vapor no meio industrial, e a partir da utilização deste processo, as
pequenas oficinas começaram a crescer incrementalmente. É neste período, de
1780 a 1860 que a matéria-prima básica para a indústria foi o ferro, e a fonte
de energia que alimentava a indústria era o carvão. Assim com o aumento da
produção das indústrias e pela necessidade de buscar novos mercados, os
transportes ganham grande importância. Com a tecnologia criada por James Watt,
as locomotivas e os navios a vapor transportavam o resultado da produtividade
destas novas grandes indústrias.
·
3ª Fase - Desenvolvimento Industrial: nesta
fase, considerada como a 2ª Revolução Industrial, iniciou em 1860 e teve seu
término em 1914, data da primeira grande guerra mundial. O ferro que era a
matéria-prima básica das indústrias foi substituído pelo aço, e as principais
fontes de energia deixaram de ser apenas o carvão, e passam a ser a eletricidade
e os derivados do petróleo. Nesta fase ocorrem as grandes invenções da época,
como os motores elétricos e os motores a explosão, fato que determinou o
surgimento das primeiras fábricas de automóveis. É nessa fase que os problemas
administrativos se agigantam e surge a primeira teoria da Administração: a
Teoria Científica da Administração, criada por Frederick Taylor.
·
4ª Fase - Gigantismo industrial: este
período está situado entre as grandes guerras mundiais, fase de grandes
revoluções econômicas e onde ficou evidente o poder das grandes indústrias por
meio da capacidade de gerar riquezas, criar empregos e determinar o que se deve
consumir.
·
5ª Fase - Moderna: considera-se fase
moderna a partir do fim da segunda grande guerra mundial (1945) até o início da
globalização década de 80 do século XX. Nesta fase os países mais desenvolvidos
se destacam no cenário econômico mundial, criando grande distinção entre os
países chamados de primeiro mundo e os países considerados de terceiro mundo.
Nesta fase se destaca a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e
matérias-primas, como o plástico e seus derivados aplicados no meio industrial.
·
6ª Fase - Globalização: esta fase é a
atual, período a partir do início da década de 80, onde os conceitos de
globalização da economia passaram a ser mais presentes na vida cotidiana da
sociedade. Nesta fase, as comunicações tiveram grande incremento,
proporcionando o acesso às informações cada vez mais rápido, fazendo com que as
culturas, os costumes e os hábitos de consumo sofressem mudanças significativas
por meio do multiculturalismo e das trocas cada vez mais intensas entre os
povos.
Vivemos neste momento uma nova
revolução, que é diferente daquela do século XVIII, agora é a Revolução da
Informação, pois o principal componente da tomada de decisões de uma empresa
hoje é a informação precisa, clara e acessível no tempo ideal, esta pode ser o
grande diferencial na era da Globalização. Sendo assim, conhecer a evolução das
empresas faz com que cada um de nós possa perceber para onde vão as de hoje,
pois as organizações que são lucrativas e competitivas atualmente, se não
continuarem investindo em inovação, pesquisa de mercado, desenvolvimento de
novos produtos e adotando às novas tecnologias que continuam surgindo a todo o
momento, podem ficar rapidamente obsoletas e perder posição de destaque no
mercado. Os profissionais globalizados são aqueles que investem seu tempo na
pesquisa e na busca de informações que possam contribuir para a sua carreira e
consequentemente para a sua empresa, pois como vimos anteriormente, a
informação é a melhor ferramenta que nos diferencia dos demais profissionais e
empresas no século XXI.
Consequências
Econômicas e Sociais das Revoluções Industriais
Dentre as consequências econômicas e sociais das revoluções industriais, podemos citar:
·
Aumento da Urbanização: A rápida
industrialização impulsionou a urbanização, com a migração em massa de
trabalhadores do campo para as cidades. Isso criou uma nova classe trabalhadora
industrial, que vivia em condições muitas vezes precárias nas cidades
industriais emergentes.
·
Mudança no Papel dos Empresários: Os
empresários que antes eram pequenos proprietários e artesãos se tornaram
industriais e magnatas, responsáveis por grandes corporações e fortunas. Eles
passaram a ter um papel central no desenvolvimento econômico e tecnológico, mas
também enfrentaram desafios, como a gestão de grandes equipes e a necessidade
de se adaptar rapidamente às novas tecnologias.
·
Surgimento de Novas Profissões: O avanço
tecnológico criou novas ocupações e exigiu o desenvolvimento de habilidades
técnicas e administrativas que antes não eram necessárias. Isso impulsionou a
criação de escolas técnicas e universidades focadas em engenharia,
administração e ciências aplicadas.
A Definição da
Administração
Para as empresas, o principal
objetivo é o lucro, mas este não é o único. Pode-se dizer que as empresas além
do lucro, também buscam alcançar altos índices de eficiência nas operações,
bons níveis de satisfação de clientes, buscam ser a líder no mercado em que
atuam, ser a marca mais lembrada entre os consumidores, ser a pioneira no
setor, ser socialmente responsável e ambientalmente correta. Tudo isso que
acabamos de elencar/comentar formam os objetivos que devem nortear o trabalho
dos administradores. Mas, afinal, qual é a diferença entre empresa e
organização? Toda organização é uma empresa? Toda empresa é uma organização? Organização
é um grupo de pessoas que trabalham em busca de objetivos comuns, e não
necessariamente são empresas. Pode ser um time de futebol, um coral, uma equipe
de voluntários, um grupo de jovens da igreja ou de uma empresa, enfim são
pessoas que trabalham em conjunto focados num mesmo resultado. Portanto, toda
empresa é uma organização, mas nem toda organização é uma empresa. Para melhor
compreendermos o que são as organizações, e em qual setor as empresas estão
inseridas, precisamos entender que a sociedade civil é dividida em setores, os
quais são:
·
1° Setor: É
o que chamamos de iniciativa pública, caracterizada pelos governos municipais,
estaduais e federais. Este setor é responsável por proporcionar às pessoas os
serviços básicos e elementares para a vida em sociedade, como a saúde,
educação, transporte, segurança, habitação, dentre outros. A função primordial
do estado é promover o “wellfare
state”, ou o Estado do Bem-Estar Social.
·
2° Setor:
Também chamada de iniciativa privada, que são representadas pelas empresas que
possuem fins lucrativos, podendo ser do setor agropecuário, industrial,
comercial ou de serviços. Devemos compreender que as empresas podem ser:
- Empresa
Individual – É aquela constituída por apenas um empreendedor, essa é
uma forma de organização utilizada em pequenos negócios.
- Sociedades
Anônimas – São empresas com capital aberto, ou seja, com a
possibilidade de negociação de suas ações em bolsas de valores.
- Sociedade
Limitada – Também chamada de sociedade por quotas de responsabilidade
limitada, sendo utilizada quando a empresa é constituída por um número limitado
de sócios.
·
3° Setor: Organizações
da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs), conhecidas popularmente como
ONGs (Organizações Não Governamentais), são entidades que defendem os
interesses comuns, da sociedade ou de grupos sociais. As OSCIPs não são parte
do governo, e não possuem fins lucrativos. Por isso, chamamos de terceiro setor
da sociedade civil. Alguns exemplos são as fundações, associações,
cooperativas, igrejas, sindicatos, e demais entidades filantrópicas. A Pastoral
da Criança é uma das mais respeitadas organizações do terceiro setor do Brasil.
Os Recursos
Organizacionais
Para STADLER (2004), todas as
organizações possuem quatro (4) recursos básicos que são comuns e existem em
quaisquer tipos de empresa, que são: os recursos humanos, materiais,
financeiros e tecnológicos. Vejamos mais informações sobre estes recursos
básicos abaixo:
1.
Recursos Humanos: é formado pelo
principal elemento de uma empresa: as pessoas. São elas que operam as máquinas,
planejam a produção, controlam os resultados e organizam todos os demais
recursos de uma empresa. Atualmente as pessoas são consideradas como o maior
diferencial, sendo chamado também de capital intelectual.
2.
Recursos Materiais: são as
matérias-primas, edificações, maquinários e demais recursos que permitem as
empresas produzir os bens e serviços que elas se propõem. Os recursos materiais
precisam ser gerenciados por profissionais de logística com conhecimentos técnicos,
humanos e gerenciais, que permitam melhorar a eficácia dos resultados de toda a
organização.
3.
Recursos Financeiros: compreende
toda a entrada e saída de capitais da empresa, representada pelo fluxo de
caixa. Envolve contas a pagar, contas a receber, empréstimos, financiamentos e
demais transações financeiras que são necessárias para manter a empresa funcionando
com as contas em dia.
4.
Recursos Tecnológicos: são todos os
processos que permitem fabricar ou vender um produto ou prestar um serviço. A
tecnologia não é somente a utilização de informática ou maquinários modernos.
Recursos tecnológicos são aqueles equipamentos que permitem a empresa
transformar a matéria-prima num produto acabado ou num serviço prestado.
Devemos entender que um computador ou um pincel são recursos tecnológicos, pois
o computador consegue armazenar informações, e um pincel consegue pintar a
parede. Assim estes dois (2) elementos são “meios” de atingir um resultado
final.
Assim, a Administração Geral ocupa a posição de um dos cargos mais importantes dentro de uma empresa – corporação, organização ou qualquer outra instituição – pois é ela quem organiza, planeja e estrutura as demais áreas dentro de uma companhia a fim de fazer com que todas trabalhem juntas para um mesmo propósito. Como cada uma das áreas de uma organização funciona de maneiras diferentes, algumas necessitam de uma atenção maior em algum ponto específico – como a de Recursos Humanos, por exemplo – e, portanto, cabe à Administração Geral cumprir seu papel de regente.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de. Teoria geral da
Administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da
Administração. 6. ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2000.
________________ Introdução à Teoria Geral da Administração. Uma
visão abrangente da moderna administração das organizações: edição compacta. 3.
ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2004
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