quarta-feira, 9 de abril de 2025

A Filosofia: da Grécia Antiga Até a Idade Moderna

 

Que Filósofos da Grécia Antiga Indagaram Sobre o Surgimento do Cosmos e da Natureza? Sobre Que Assuntos Aristóteles Pesquisou Inicialmente? Em Que Época a Filosofia Passou a Defender a Religião Cristã? Quais os Pensamentos Filosóficos Contidos no Iluminismo, Liberalismo e no Capitalismo?

 

 




Na antiga Grécia (600 a. C. – 428 a. C.), a Filosofia se focou na investigação das causas das transformações na Natureza. Para Castro (2008, p.11), “As indagações dos filósofos dessa época primeva reapresentam a primeira vontade do ser humano de entender os mecanismos reguladores da natureza para além de qualquer explicação mítica...”. Assim, os antigos filósofos gregos, tais como Tales, Pitágoras, Heráclito, Anaxágoras, Demócrito e muitos outros, indagaram sobre o surgimento do cosmos e a natureza. Nesta época destaca-se o filosofo Sócrates que propunha em seus ensinamentos aos jovens a melhor forma de direcionar sua vida para ser satisfatória. Para Sócrates o filósofo devia dedicar-se à investigação de si mesmo. O interesse primordial de Sócrates era a moral, se preocupava em indagar:

 

·        O Que é amor?

·        O Que é justiça?

·        O Que é a bondade?

·        O Que é a compaixão?

 

Mais tarde, parte das preocupações filosóficas centra-se no estudo do raciocínio, das regras do pensamento correto. No contexto desta preocupação Aristóteles pensava que a Filosofia devia ser a demonstração da prova, para ele uma afirmação não provada não era verdadeira. Aristóteles escreveu o primeiro texto sobre lógica. Aristóteles (384-322 a. de C.) é considerado um dos maiores filósofos gregos. Entre suas preocupações está a ética, a natureza da alma, a separação dos ramos do saber de acordo com seu objeto, Aristóteles e seus discípulos contribuíram com os primeiros estudos sérios sobre botânica, zoologia, mecânica, física, astronomia, medicina e outras disciplinas humanas. É considerado o fundador da lógica, seus escritos sobre lógica estão reunidos no Organon.

Do final do século IV ao final do século III a.C., chamado de período sistemático, a Filosofia busca mostrar, a partir da sistematização de tudo quanto foi pensado sobre a cosmologia e a antropologia, que tudo pode ser objeto de conhecimento filosófico, desde que seguidos os critérios da verdade e da ciência. Do século I ao século VII d.C., surge a Filosofia patrística, a partir do esforço de conciliar o Cristianismo com o pensamento dos gregos e dos romanos, numa tentativa de convencer aos pagãos acerca das novas verdades prega- das pelo cristianismo. A Filosofia irá girar principalmente em torno das relações entre fé e ciência, a natureza de Deus, da alma, a vida moral. A Filosofia liga-se a defesa da religião cristã, da evangelização.

Para impor as ideias cristãs, estas foram transformadas em verdades divinas, isto é, reveladas por Deus. Assim, as verdades cristãs, por serem divinas, se converteram em dogmas, isto é, em ideias irrefutáveis e inquestionáveis. A partir deste momento surgem diferentes verdades: as verdades reveladas ou da fé e as verdades da razão ou humanas, as primeiras referem-se à noção de conhecimento recebido por um superior divino, as segundas referem-se ao simples conhecimento racional. Para Aranha e Martins, (1986, p.137) nesta época “Mesmo quando se pede ajuda à razão filosofante, é ainda a revelação que surge como critério último de verdade na produção do conhecimento”.

Durante o período medieval, do século VIII ao século XIV, os interesses da Igreja Romana dominam a Europa, nesse período surge propriamente a Filosofia cristã, que é, na verdade, a teologia, também conhecida com o nome de escolástica. Nesta época a Filosofia cristã está interessada em provar de forma racional a existência do infinito criador, Deus, e da alma, isto é, o espírito humano imortal.

A diferença e separação entre infinito (Deus) e finito (homem, mundo), a diferença entre razão e fé (a primeira deve subordinar-se à segunda), a diferença e separação entre corpo (matéria) e alma (espírito), o Universo como uma hierarquia de seres, onde os superiores dominam e governam os inferiores (Deus, arcanjos, anjos, alma, corpo, animais, vegetais, minerais), a subordinação do poder temporal dos reis e barões ao poder espiritual de papas e bispos: eis os grandes temas da Filosofia medieval (2000, p.54).

A ciência medieval se caracterizou pela dificuldade em incorporar a experimentação e matematização das ciências da natureza, o que ocorrera apenas na Idade Moderna. Após longos séculos de adormecimento da ciência e do predomínio dos dogmas e verdades divinas, no século XIV ao século XVI assistimos ao renascer da ciência, da cultura e da política. Durante o Período chamado Renascimento, século XV e XVI, com as grandes descobertas marítimas, como a descoberta da América, a formação das monarquias nacionais, a reforma protestante, o renascimento artístico e a ideia de liberdade política, volta ao cenário científico e filosófico a possibilidade do homem conhecer a natureza e agir sobre ela.

Para concluir esta aula, podemos reafirmar que áreas de interesse da Filosofia mudam conforme os diversos momentos históricos da nossa sociedade. As preocupações filosóficas da Grécia Antiga até o renascimento nos mostram a necessidade do ser humano compreender seu mundo e ao mesmo tempo responder as clássicas perguntas - seja no âmbito da sociedade, da natureza ou pensamento - porque e como. Mais tarde, no século V, após o fracasso da invasão persa, por toda Grécia se estende um forte movimento intelectual que favoreceu a democracia. Atenas se converteria no centro da cultura que irradia ciência e Filosofia, arte e cultura a toda Grécia. Neste período a Filosofia sai das escolas para as cidades; os filósofos, no início chamados de sofistas, passam a investigar não mais a natureza, mas o habitante do universo: o próprio homem, as questões humanas, isto é, a ética, a política e as técnicas.

Para Sócrates, o ser humano devia refletir sobre sua conduta, se autocriticar e encontrar mediante o diálogo, a verdade de cada um, a partir da qual cada um deveria viver. O método utilizado por Sócrates para chegar à verdade é a pergunta, o diálogo, a arte de debater por meio de perguntas e respostas, chegando assim à verdade, ou muito próximo dela. Sócrates nasceu em Atenas no ano 470 a.C., aprendeu a ler e escrever, fato pouco comum para aquela época. Foi acusado, entre outras coisas, de corromper a juventude, motivo pelo qual foi condenado à morte por envenenamento.

Para Castro (2008, p. 22), “a morte de Sócrates entra para a Filosofia como um símbolo do poder que as ideias possuem e de como podem ameaçar o status quo. Sócrates só pretendia levar os jovens atenienses à descoberta do pensamento autônomo e da reflexão”. Sócrates não deixou nada escrito, mas seu discípulo Platão conservou suas ideias. Ao utilizar o método socrático, Platão buscou refletir sobre quatro (4) perguntas:

 

·        Onde o homem pode encontrar a verdade?

·        Qual é a origem e composição do Universo?

·        Qual é a finalidade do homem sobre a terra?

·        Qual é a origem da criação do homem?

 

 Da Idade Moderna Até a Época Contemporânea

 

No final do mundo medieval e início do mundo moderno, encontram-se diversas características que marcam a contemporaneidade. Destacam-se, entre elas: a noção de indivíduo que ganha força a partir do século XIV; a formação de Estados laicos, que buscam a independência em relação ao poder religioso e, sobretudo, o pensamento que estabelece, já desde o século XIII, o revigoramento da Filosofia e, portanto, da razão como necessária para reger a vida do homem e a construção da ordem social. Durante o século XVII a meados do século XVIII, período denominado de Idade Moderna, a Filosofia passou a preocupar-se com novos assuntos, como as questões do conhecer. Este período é marcado por importantes eventos como o renascimento científico - Galileu, Kepler, Newton -, o desenvolvimento do mercantilismo e o absolutismo. Com os pensadores como Galileu, Descartes, Bacon, Hobbes, a Filosofia passa a ser definida de outra maneira.

A Filosofia passou a ser vista como aquele conhecimento capaz de oferecer a fundamentação do conhecimento científico, cujo objetivo é dominar e controlar a natureza. Neste período assistimos também ao Iluminismo (Montesquieu e Kant), ao Enciclopedismo (Voltaire, Diderot, D’Holbach, La Mettrie, Rosseau), ao Liberalismo, mais tarde à Revolução Industrial (máquina a vapor), Inconfidência Mineira, Independência dos EUA, Revolução Francesa, a conformação política e econômica de um novo sistema de produção: o capitalismo.

 

·        Iluminismo: As teorias políticas e econômicas que ganharam força na Europa Ocidental entre o final do século XVII e o início do século XVIII constituíram um movimento cultural denominado Iluminismo, que resgatava os ideais e os valores burgueses do Renascimento. Os interesses da burguesia renascentista eram diferentes dos interesses da burguesia iluminista, que reivindicava maior participação política, liberdade religiosa e econômica e igualdade social, chocando-se com o poder absoluto dos monarcas e com os privilégios da nobreza e do clero. Esse cenário foi acompanhado pelo desenvolvimento e difusão de novas ideias e teorias que criticavam o absolutismo monárquico e o mercantilismo e propunham outras formas de governo e de organização econômica, expressando os interesses da burguesia em ascensão. Diversos filósofos iluministas dedicaram-se a formular teorias e propostas adequadas a reivindicações burguesas, tais como Locke, Voltaire, Rousseau, Montesquieu, Diderot, D’Alembert.

·        Liberalismo: Doutrina econômica que nasce junto com o avanço do poder político da burguesia, sustenta a necessidade da livre concorrência, o livre-cambismo (ausência de impostos sobre os produtos importados) e a não interferência do Estado na economia.

·        Revolução industrial: Antes da Revolução Industrial o sistema produtivo era baseado no artesanato doméstico e na manufatura. Com a revolução industrial do século XVIII, além de envolver a criação de indústrias e máquinas na Inglaterra, constituiu-se um processo complexo de transformações nas relações de trabalho, nas técnicas de produção, nos meios de transporte, na propriedade das terras e na atividade comercial. A revolução Industrial consolidou o trabalho assalariado e com isto o sistema capitalista. As relações de produção se transformaram e aprofundaram-se as desigualdades sociais. Ao proletariado (formado por ex-camponeses desempregados pelos cercamentos e ex-artesãos empobrecidos pelo crescimento das manufaturas) restava vender sua força de trabalho à burguesia capitalista, proprietária das fábricas, das matérias-primas, das máquinas e da produção.

·        Capitalismo: sistema econômico e político baseado na propriedade privada e na exploração do trabalho assalariado pela burguesia. Consolida-se como sistema político após a Revolução Francesa (1789).

 

Com a Idade Moderna vive-se um momento histórico marcado pela ideia da conquista e de apoderação da natureza. A marca desta época é a possibilidade do homem - por meio do uso da razão e o conhecimento - dominar a natureza. A Filosofia surge então como a justificativa teórica e racional de um conhecimento que pretende ser total e dominar a realidade. Embora o método tenha sido sempre objeto de discussão dos filósofos, nunca o foi com a intensidade e prioridade concedidas pelos filósofos modernos. Até então a Filosofia se preocupava fundamentalmente com o problema do ser, mas na Idade Moderna a Filosofia centra-se para as questões do conhecer. Daí surge o interesse pela epistemologia.

Para Chauí (2000, p. 56), esse período, conhecido como o Grande Racionalismo Clássico, é marcado por três grandes mudanças intelectuais:

Aquela conhecida como o “surgimento do sujeito do conhecimento”, isto é, a Filosofia, em lugar de começar seu trabalho conhecendo a Natureza e Deus, para depois referir-se ao homem, começa indagando qual é a capacidade do intelecto humano para conhecer e demonstrar a verdade dos conhecimentos. Em outras palavras, a Filosofia começa pela reflexão, isto é, pela volta do pensamento sobre si mesmo para conhecer sua capacidade de conhecer. A realidade é um sistema de causalidades racionais rigorosas que podem ser conhecidas e transformadas pelo homem. Nasce a ideia de experimentação e de tecnologia (conhecimento teórico que orienta as intervenções práticas) e o ideal de que o homem poderá dominar tecnicamente a Natureza e a sociedade. Predomina, assim, nesse período, a ideia de conquista científica e técnica de toda a realidade, a partir da explicação mecânica e matemática do Universo e da invenção das máquinas, graças às experiências físicas e químicas.

Existe também a convicção de que a razão humana é capaz de conhecer a origem, as causas e os efeitos das paixões e das emoções e, pela vontade orientada pelo intelecto, é capaz de governá-las e dominá-las, de sorte que a vida ética pode ser plenamente racional. A mesma convicção orienta o racionalismo político, isto é, a ideia de que a razão é capaz de definir para cada sociedade qual o melhor regime político e como mantê-lo racionalmente. O século XIX é o século do otimismo científico, filosófico social, artístico, presentes na afirmação de que a razão se desenvolvia plenamente para que o conhecimento completo possibilitasse o alcance dos objetivos almejados pela sociedade. Na ciência e na arte, esta afirmação se sustenta na confiança do aperfeiçoamento. Com o passar do tempo, na ideia do progresso permanente, de que o presente é melhor que o passado, e o futuro será melhor e superior, ao ser comparado ao presente. Neste século assistimos a momentos históricos relevantes como o Império de Napoleão, da Rainha Vitória, o Colonialismo, as Revoluções liberais, a Comuna de Paris, a Independência do Brasil, entre muitos outros.

No entanto, a Filosofia contemporânea, que compreende de meados do século XIX e chega aos nossos dias, questiona este otimismo racionalista. O século XIX é o século da descoberta, do ser humano como ser histórico, da História ou da historicidade do homem, da sociedade, das ciências e das artes. Na esfera sociopolítica se evidenciava na real possibilidade de construção de uma sociedade justa; a Filosofia passou a apostou nas utopias revolucionárias. Para Chauí (2000, p.63), Marx, no final do século XIX, e Freud, no início do século XX, puseram em questão esse otimismo racionalista. Marx e Freud, cada qual em seu campo de investigação e cada qual voltado para diferentes aspectos da ação humana - Marx, voltado para a economia e a política; Freud, voltado para as perturbações e os sofrimentos psíquicos -, fizeram descobertas que, até agora, continuam impondo questões filosóficas. Que descobriram eles? Marx descobriu que temos a ilusão de estarmos pensando e agindo com nossa própria cabeça e por nossa própria vontade, racional e livremente, de acordo com nosso entendimento e nossa liberdade, porque desconhecemos um poder invisível que nos força a pensar como pensamos e agir como agimos. A esse poder - que é social - ele deu o nome de ideologia.

Freud, por sua vez, mostrou que os seres humanos têm a ilusão de que tudo quanto pensam, fazem, sentem e desejam, tudo quanto dizem ou calam estaria sob o controle de nossa consciência porque desconhecemos a existência de uma força invisível, de um poder - que é psíquico e social - que atua sobre nossa consciência sem que ela o saiba. A esse poder que domina e controla invisível e profundamente nossa vida consciente, ele deu o nome de inconsciente. As descobertas realizadas por Marx e Freud, obrigaram a Filosofia a retomada da discussão sobre o que é e o que pode a razão, sobre o que é e o que pode a consciência reflexiva ou o sujeito do conhecimento, sobre o que são e o que podem as aparências e as ilusões. A Filosofia também reabriu discussões éticas e morais: O homem é realmente livre ou é inteiramente condicionado pela sua situação psíquica e histórica? Se for inteiramente condicionado, então a História e a cultura são causalidades necessárias como a Natureza? Ou seria mais correto indagar: Como os seres humanos conquistam a liberdade em meio a todos os condicionamentos psíquicos, históricos, econômicos, culturais em que vivem.

No século XX, com o surgimento da Primeira Guerra Mundial (1914 -1918), a Revolução Russa (1917), a quebra da Bolsa de Nova York (1929), a ascensão do fascismo na Itália (1922), de nazismo na Alemanha (1933) do stalinismo, da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), a bomba atômica (Hiroshima e Nagasaki – 1945) as ditaduras sangrentas da América Latina, a Filosofia também passou a desconfiar do otimismo revolucionário e das utopias e a indagar se os seres humanos, os explorados e dominados serão capazes de criar e manter uma sociedade nova, justa e feliz. No século XX, a Filosofia passou a mostrar que as ciências não possuem princípios totalmente certos, seguros e rigorosos para as investigações, que os resultados podem ser duvidosos e precários, e que, frequente- mente, uma ciência desconhece até onde pode ir e quando está entrando no campo de investigação de uma outra.

Os princípios, os métodos, os conceitos e os resultados de uma ciência podem estar totalmente equivocados ou desprovidos de fundamento. (2000, pág. 66). Na Idade Contemporânea a Filosofia se interessa pela teoria do conhecimento, a ética e a epistemologia, pelo conhecimento das estruturas e formas de nossa consciência e também pelo seu modo de expressão, isto é, a linguagem. O interesse pela consciência reflexiva ou pelo sujeito do conhecimento deu surgimento a uma corrente filosófica conhecida como fenomenologia, iniciada pelo filósofo alemão Edmund Husserl. Já o interesse pelas formas e pelos modos de funcionamento da linguagem corresponde a uma corrente filosófica conhecida como Filosofia analítica cujo início é atribuído ao filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein.

No entanto, a atividade filosófica não se restringiu à teoria do conhecimento, à lógica, à epistemologia e à ética. Desde o início do século XX, a História da Filosofia tornou-se uma disciplina de grande prestígio e, com ela, a história das ideias e a história das ciências. Desde os anos 70, com a luta pela democracia em países submetidos a regimes autoritários, um grande interesse pela Filosofia política ressurgiu e, com ele, as críticas de ideologias e uma nova discussão sobre as relações entre a ética e a política, além das discussões em torno da Filosofia da História. Atualmente, um movimento filosófico conhecido como desconstrutivismo ou pós-modernismo, vem ganhando preponderância. Seu alvo principal é a crítica de todos os conceitos e valores que, até hoje, sustentaram a Filosofia e o pensamento dito ocidental: razão, saber, sujeito, objeto, História, espaço, tempo, liberdade, necessidade, acaso, natureza, homem, etc.

Para Chauí (2000), no século XX, os impasses da ciência, das artes, a precariedade das religiões, a ideia de uma revolução utópica política de libertação transtornam um mundo que parecia dominado, explicado e controlado. A Filosofia se torna a busca da origem, causa e forma de todas essas crises no século XX.

 

 

  

REFERÊNCIAS

 

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando, Introdução à Filosofia. São Paulo: Editora Moderna, 1986

CASTRO, Suzana. Introdução à Filosofia. Petrópolis, RJ: VOZES, 2008.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.



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