Que Filósofos da Grécia Antiga Indagaram Sobre o
Surgimento do Cosmos e da Natureza? Sobre Que Assuntos Aristóteles Pesquisou
Inicialmente? Em Que Época a Filosofia Passou a Defender a Religião Cristã?
Quais os Pensamentos Filosóficos Contidos no Iluminismo, Liberalismo e no
Capitalismo?
Na antiga Grécia (600 a. C. – 428
a. C.), a Filosofia se focou na investigação das causas das transformações
na Natureza. Para Castro (2008, p.11), “As indagações dos filósofos dessa
época primeva reapresentam a primeira vontade do ser humano de entender os
mecanismos reguladores da natureza para além de qualquer explicação mítica...”.
Assim, os antigos filósofos gregos, tais como Tales, Pitágoras, Heráclito,
Anaxágoras, Demócrito e muitos outros, indagaram sobre o surgimento do cosmos e
a natureza. Nesta época destaca-se o filosofo Sócrates que propunha em seus
ensinamentos aos jovens a melhor forma de direcionar sua vida para ser
satisfatória. Para Sócrates o filósofo devia dedicar-se à investigação de
si mesmo. O interesse primordial de Sócrates era a moral, se preocupava em
indagar:
·
O Que é amor?
·
O Que é justiça?
·
O Que é a bondade?
·
O Que é a compaixão?
Mais tarde, parte das
preocupações filosóficas centra-se no estudo do raciocínio, das regras do
pensamento correto. No contexto desta preocupação Aristóteles pensava que a Filosofia
devia ser a demonstração da prova, para ele uma afirmação não provada não
era verdadeira. Aristóteles escreveu o primeiro texto sobre lógica. Aristóteles
(384-322 a. de C.) é considerado um dos maiores filósofos gregos. Entre suas
preocupações está a ética, a natureza da alma, a separação dos ramos do saber
de acordo com seu objeto, Aristóteles e seus discípulos contribuíram com os primeiros
estudos sérios sobre botânica, zoologia, mecânica, física, astronomia, medicina
e outras disciplinas humanas. É considerado o fundador da lógica, seus escritos
sobre lógica estão reunidos no Organon.
Do final do século IV ao final do
século III a.C., chamado de período sistemático, a Filosofia busca mostrar, a
partir da sistematização de tudo quanto foi pensado sobre a cosmologia e a
antropologia, que tudo pode ser objeto de conhecimento filosófico,
desde que seguidos os critérios da verdade e da ciência. Do século I ao século
VII d.C., surge a Filosofia patrística, a partir do esforço de conciliar o
Cristianismo com o pensamento dos gregos e dos romanos, numa tentativa de
convencer aos pagãos acerca das novas verdades prega- das pelo cristianismo. A Filosofia
irá girar principalmente em torno das relações entre fé e ciência, a
natureza de Deus, da alma, a vida moral. A Filosofia liga-se a defesa da
religião cristã, da evangelização.
Para impor as ideias cristãs,
estas foram transformadas em verdades divinas, isto é, reveladas por Deus.
Assim, as verdades cristãs, por serem divinas, se converteram em dogmas, isto
é, em ideias irrefutáveis e inquestionáveis. A partir deste momento surgem
diferentes verdades: as verdades reveladas ou da fé e as verdades da razão
ou humanas, as primeiras referem-se à noção de conhecimento recebido por um
superior divino, as segundas referem-se ao simples conhecimento racional. Para
Aranha e Martins, (1986, p.137) nesta época “Mesmo quando se pede ajuda à razão
filosofante, é ainda a revelação que surge como critério último de
verdade na produção do conhecimento”.
Durante o período medieval, do
século VIII ao século XIV, os interesses da Igreja Romana dominam a Europa,
nesse período surge propriamente a Filosofia cristã, que é, na verdade, a
teologia, também conhecida com o nome de escolástica. Nesta época a Filosofia
cristã está interessada em provar de forma racional a existência do infinito
criador, Deus, e da alma, isto é, o espírito humano imortal.
A diferença e separação entre
infinito (Deus) e finito (homem, mundo), a diferença entre razão e fé (a
primeira deve subordinar-se à segunda), a diferença e separação entre corpo
(matéria) e alma (espírito), o Universo como uma hierarquia de seres, onde os
superiores dominam e governam os inferiores (Deus, arcanjos, anjos, alma,
corpo, animais, vegetais, minerais), a subordinação do poder temporal dos reis
e barões ao poder espiritual de papas e bispos: eis os grandes temas da Filosofia
medieval (2000, p.54).
A ciência medieval se
caracterizou pela dificuldade em incorporar a experimentação e matematização
das ciências da natureza, o que ocorrera apenas na Idade Moderna. Após longos
séculos de adormecimento da ciência e do predomínio dos dogmas e verdades
divinas, no século XIV ao século XVI assistimos ao renascer da ciência, da
cultura e da política. Durante o Período chamado Renascimento, século XV e XVI,
com as grandes descobertas marítimas, como a descoberta da América, a formação
das monarquias nacionais, a reforma protestante, o renascimento artístico e a
ideia de liberdade política, volta ao cenário científico e filosófico a
possibilidade do homem conhecer a natureza e agir sobre ela.
Para concluir esta aula, podemos
reafirmar que áreas de interesse da Filosofia mudam conforme os diversos
momentos históricos da nossa sociedade. As preocupações filosóficas da Grécia
Antiga até o renascimento nos mostram a necessidade do ser humano compreender
seu mundo e ao mesmo tempo responder as clássicas perguntas - seja no âmbito da
sociedade, da natureza ou pensamento - porque e como. Mais tarde, no século V,
após o fracasso da invasão persa, por toda Grécia se estende um forte movimento
intelectual que favoreceu a democracia. Atenas se converteria no centro da
cultura que irradia ciência e Filosofia, arte e cultura a toda Grécia. Neste
período a Filosofia sai das escolas para as cidades; os filósofos, no início
chamados de sofistas, passam a investigar não mais a natureza, mas o habitante
do universo: o próprio homem, as questões humanas, isto é, a ética, a
política e as técnicas.
Para Sócrates, o ser humano devia
refletir sobre sua conduta, se autocriticar e encontrar mediante o diálogo, a
verdade de cada um, a partir da qual cada um deveria viver. O método utilizado
por Sócrates para chegar à verdade é a pergunta, o diálogo, a arte de debater
por meio de perguntas e respostas, chegando assim à verdade, ou muito próximo
dela. Sócrates nasceu em Atenas no ano 470 a.C., aprendeu a ler e escrever,
fato pouco comum para aquela época. Foi acusado, entre outras coisas, de
corromper a juventude, motivo pelo qual foi condenado à morte por
envenenamento.
Para Castro (2008, p. 22), “a
morte de Sócrates entra para a Filosofia como um símbolo do poder que as ideias
possuem e de como podem ameaçar o status quo. Sócrates só pretendia levar os
jovens atenienses à descoberta do pensamento autônomo e da reflexão”. Sócrates
não deixou nada escrito, mas seu discípulo Platão conservou suas ideias. Ao
utilizar o método socrático, Platão buscou refletir sobre quatro (4) perguntas:
·
Onde o homem pode encontrar a verdade?
·
Qual é a origem e composição do Universo?
·
Qual é a finalidade do homem sobre a terra?
·
Qual é a origem da criação do homem?
No final do mundo medieval e início do mundo moderno, encontram-se diversas características que marcam a contemporaneidade. Destacam-se, entre elas: a noção de indivíduo que ganha força a partir do século XIV; a formação de Estados laicos, que buscam a independência em relação ao poder religioso e, sobretudo, o pensamento que estabelece, já desde o século XIII, o revigoramento da Filosofia e, portanto, da razão como necessária para reger a vida do homem e a construção da ordem social. Durante o século XVII a meados do século XVIII, período denominado de Idade Moderna, a Filosofia passou a preocupar-se com novos assuntos, como as questões do conhecer. Este período é marcado por importantes eventos como o renascimento científico - Galileu, Kepler, Newton -, o desenvolvimento do mercantilismo e o absolutismo. Com os pensadores como Galileu, Descartes, Bacon, Hobbes, a Filosofia passa a ser definida de outra maneira.
A Filosofia passou a ser vista
como aquele conhecimento capaz de oferecer a fundamentação do conhecimento
científico, cujo objetivo é dominar e controlar a natureza. Neste período
assistimos também ao Iluminismo (Montesquieu e Kant), ao Enciclopedismo
(Voltaire, Diderot, D’Holbach, La Mettrie, Rosseau), ao Liberalismo, mais tarde
à Revolução Industrial (máquina a vapor), Inconfidência Mineira, Independência
dos EUA, Revolução Francesa, a conformação política e econômica de um novo
sistema de produção: o capitalismo.
·
Iluminismo: As teorias políticas e
econômicas que ganharam força na Europa Ocidental entre o final do século XVII
e o início do século XVIII constituíram um movimento cultural denominado
Iluminismo, que resgatava os ideais e os valores burgueses do Renascimento. Os
interesses da burguesia renascentista eram diferentes dos interesses da burguesia
iluminista, que reivindicava maior participação política, liberdade religiosa e
econômica e igualdade social, chocando-se com o poder absoluto dos monarcas e
com os privilégios da nobreza e do clero. Esse cenário foi acompanhado pelo
desenvolvimento e difusão de novas ideias e teorias que criticavam o
absolutismo monárquico e o mercantilismo e propunham outras formas de governo e
de organização econômica, expressando os interesses da burguesia em ascensão.
Diversos filósofos iluministas dedicaram-se a formular teorias e propostas
adequadas a reivindicações burguesas, tais como Locke, Voltaire, Rousseau,
Montesquieu, Diderot, D’Alembert.
·
Liberalismo: Doutrina econômica que
nasce junto com o avanço do poder político da burguesia, sustenta a necessidade
da livre concorrência, o livre-cambismo (ausência de impostos sobre os produtos
importados) e a não interferência do Estado na economia.
·
Revolução industrial: Antes da
Revolução Industrial o sistema produtivo era baseado no artesanato doméstico e
na manufatura. Com a revolução industrial do século XVIII, além de envolver a
criação de indústrias e máquinas na Inglaterra, constituiu-se um processo
complexo de transformações nas relações de trabalho, nas técnicas de produção,
nos meios de transporte, na propriedade das terras e na atividade comercial. A
revolução Industrial consolidou o trabalho assalariado e com isto o sistema
capitalista. As relações de produção se transformaram e aprofundaram-se as
desigualdades sociais. Ao proletariado (formado por ex-camponeses desempregados
pelos cercamentos e ex-artesãos empobrecidos pelo crescimento das manufaturas)
restava vender sua força de trabalho à burguesia capitalista, proprietária das
fábricas, das matérias-primas, das máquinas e da produção.
·
Capitalismo: sistema econômico e
político baseado na propriedade privada e na exploração do trabalho assalariado
pela burguesia. Consolida-se como sistema político após a Revolução Francesa
(1789).
Com a Idade Moderna vive-se um
momento histórico marcado pela ideia da conquista e de apoderação da natureza.
A marca desta época é a possibilidade do homem - por meio do uso da razão e o
conhecimento - dominar a natureza. A Filosofia surge então como a justificativa
teórica e racional de um conhecimento que pretende ser total e dominar a
realidade. Embora o método tenha sido sempre objeto de discussão dos filósofos,
nunca o foi com a intensidade e prioridade concedidas pelos filósofos modernos.
Até então a Filosofia se preocupava fundamentalmente com o problema do ser, mas
na Idade Moderna a Filosofia centra-se para as questões do conhecer. Daí
surge o interesse pela epistemologia.
Para Chauí (2000, p. 56), esse
período, conhecido como o Grande Racionalismo Clássico, é marcado por três
grandes mudanças intelectuais:
Aquela conhecida como o
“surgimento do sujeito do conhecimento”, isto é, a Filosofia, em lugar de
começar seu trabalho conhecendo a Natureza e Deus, para depois referir-se ao
homem, começa indagando qual é a capacidade do intelecto humano para conhecer e
demonstrar a verdade dos conhecimentos. Em outras palavras, a Filosofia começa
pela reflexão, isto é, pela volta do pensamento sobre si mesmo para conhecer
sua capacidade de conhecer. A realidade é um sistema de causalidades racionais
rigorosas que podem ser conhecidas e transformadas pelo homem. Nasce a ideia de
experimentação e de tecnologia (conhecimento teórico que orienta as
intervenções práticas) e o ideal de que o homem poderá dominar tecnicamente a
Natureza e a sociedade. Predomina, assim, nesse período, a ideia de conquista
científica e técnica de toda a realidade, a partir da explicação mecânica e
matemática do Universo e da invenção das máquinas, graças às experiências
físicas e químicas.
Existe também a convicção de que
a razão humana é capaz de conhecer a origem, as causas e os efeitos das paixões
e das emoções e, pela vontade orientada pelo intelecto, é capaz de governá-las
e dominá-las, de sorte que a vida ética pode ser plenamente racional. A mesma
convicção orienta o racionalismo político, isto é, a ideia de que a razão é
capaz de definir para cada sociedade qual o melhor regime político e como
mantê-lo racionalmente. O século XIX é o século do otimismo científico,
filosófico social, artístico, presentes na afirmação de que a razão se
desenvolvia plenamente para que o conhecimento completo possibilitasse o
alcance dos objetivos almejados pela sociedade. Na ciência e na arte, esta
afirmação se sustenta na confiança do aperfeiçoamento. Com o passar do tempo,
na ideia do progresso permanente, de que o presente é melhor que o passado, e o
futuro será melhor e superior, ao ser comparado ao presente. Neste século
assistimos a momentos históricos relevantes como o Império de Napoleão, da
Rainha Vitória, o Colonialismo, as Revoluções liberais, a Comuna de Paris, a Independência
do Brasil, entre muitos outros.
No entanto, a Filosofia
contemporânea, que compreende de meados do século XIX e chega aos nossos
dias, questiona este otimismo racionalista. O século XIX é o século da
descoberta, do ser humano como ser histórico, da História ou da historicidade
do homem, da sociedade, das ciências e das artes. Na esfera sociopolítica se
evidenciava na real possibilidade de construção de uma sociedade justa; a Filosofia
passou a apostou nas utopias revolucionárias. Para Chauí (2000, p.63), Marx, no
final do século XIX, e Freud, no início do século XX, puseram em questão esse
otimismo racionalista. Marx e Freud, cada qual em seu campo de investigação e
cada qual voltado para diferentes aspectos da ação humana - Marx, voltado para
a economia e a política; Freud, voltado para as perturbações e os sofrimentos
psíquicos -, fizeram descobertas que, até agora, continuam impondo questões
filosóficas. Que descobriram eles? Marx descobriu que temos a ilusão de
estarmos pensando e agindo com nossa própria cabeça e por nossa própria
vontade, racional e livremente, de acordo com nosso entendimento e nossa
liberdade, porque desconhecemos um poder invisível que nos força a pensar como
pensamos e agir como agimos. A esse poder - que é social - ele deu o nome de
ideologia.
Freud, por sua vez, mostrou que
os seres humanos têm a ilusão de que tudo quanto pensam, fazem, sentem e
desejam, tudo quanto dizem ou calam estaria sob o controle de nossa consciência
porque desconhecemos a existência de uma força invisível, de um poder - que é
psíquico e social - que atua sobre nossa consciência sem que ela o saiba. A
esse poder que domina e controla invisível e profundamente nossa vida
consciente, ele deu o nome de inconsciente. As descobertas realizadas por Marx
e Freud, obrigaram a Filosofia a retomada da discussão sobre o que é e o que
pode a razão, sobre o que é e o que pode a consciência reflexiva ou o sujeito
do conhecimento, sobre o que são e o que podem as aparências e as ilusões. A Filosofia
também reabriu discussões éticas e morais: O homem é realmente livre ou é
inteiramente condicionado pela sua situação psíquica e histórica? Se for
inteiramente condicionado, então a História e a cultura são causalidades
necessárias como a Natureza? Ou seria mais correto indagar: Como os seres
humanos conquistam a liberdade em meio a todos os condicionamentos psíquicos,
históricos, econômicos, culturais em que vivem.
No século XX, com o surgimento da
Primeira Guerra Mundial (1914 -1918), a Revolução Russa (1917), a quebra da
Bolsa de Nova York (1929), a ascensão do fascismo na Itália (1922), de nazismo
na Alemanha (1933) do stalinismo, da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), a
bomba atômica (Hiroshima e Nagasaki – 1945) as ditaduras sangrentas da América
Latina, a Filosofia também passou a desconfiar do otimismo revolucionário e das
utopias e a indagar se os seres humanos, os explorados e dominados serão
capazes de criar e manter uma sociedade nova, justa e feliz. No século XX, a Filosofia
passou a mostrar que as ciências não possuem princípios totalmente certos,
seguros e rigorosos para as investigações, que os resultados podem ser
duvidosos e precários, e que, frequente- mente, uma ciência desconhece até onde
pode ir e quando está entrando no campo de investigação de uma outra.
Os princípios, os métodos, os
conceitos e os resultados de uma ciência podem estar totalmente equivocados ou
desprovidos de fundamento. (2000, pág. 66). Na Idade Contemporânea a Filosofia
se interessa pela teoria do conhecimento, a ética e a epistemologia, pelo
conhecimento das estruturas e formas de nossa consciência e também pelo seu
modo de expressão, isto é, a linguagem. O interesse pela consciência reflexiva
ou pelo sujeito do conhecimento deu surgimento a uma corrente filosófica
conhecida como fenomenologia, iniciada pelo filósofo alemão Edmund Husserl. Já
o interesse pelas formas e pelos modos de funcionamento da linguagem
corresponde a uma corrente filosófica conhecida como Filosofia analítica cujo
início é atribuído ao filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein.
No entanto, a atividade
filosófica não se restringiu à teoria do conhecimento, à lógica, à
epistemologia e à ética. Desde o início do século XX, a História da Filosofia
tornou-se uma disciplina de grande prestígio e, com ela, a história das ideias
e a história das ciências. Desde os anos 70, com a luta pela democracia em
países submetidos a regimes autoritários, um grande interesse pela Filosofia
política ressurgiu e, com ele, as críticas de ideologias e uma nova discussão
sobre as relações entre a ética e a política, além das discussões em torno da Filosofia
da História. Atualmente, um movimento filosófico conhecido como
desconstrutivismo ou pós-modernismo, vem ganhando preponderância. Seu alvo
principal é a crítica de todos os conceitos e valores que, até hoje,
sustentaram a Filosofia e o pensamento dito ocidental: razão, saber, sujeito,
objeto, História, espaço, tempo, liberdade, necessidade, acaso, natureza,
homem, etc.
Para Chauí (2000), no século XX,
os impasses da ciência, das artes, a precariedade das religiões, a ideia de uma
revolução utópica política de libertação transtornam um mundo que parecia
dominado, explicado e controlado. A Filosofia se torna a busca da origem, causa
e forma de todas essas crises no século XX.
REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando, Introdução à Filosofia. São Paulo: Editora Moderna, 1986
CASTRO, Suzana. Introdução à Filosofia. Petrópolis, RJ: VOZES,
2008.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.
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