Em Que Método se Fundamenta a Programação
Neurolinguística? Qual é a Razão da Ciência da PNL?
Para
alguns estudiosos em comunicação, a Programação Neurolinguística (PNL) é um método
bastante eficaz de adquirir esta nova mentalidade. Ou seja, é um modo de pensar
que revela o fato de que qualquer pessoa pode superar seus antigos limites,
transpor a inércia, o medo e atingir níveis de realização que antes pareciam
impossíveis.
John
Grinder (linguista) e Richard Bandler (matemático e perito em TI) criaram esse
nome para se referirem à “ciência da comunicação compreensiva e útil que produz
mudanças positivas e resultados pessoais”. Para eles, a PNL é um novo paradigma
da comunicação e do comportamento humano. Seu valor está na capacidade de
solucionar os problemas insolúveis da psicoterapia e da estrutura de
comunicação interpessoal, os quais nos foram ensinados até aqui.
Sendo
assim, pode-se dizer que a PNL é um modelo da nossa experiência subjetiva que
avalia como essa experiência influencia nosso comportamento e, como tal, ela
pode ser considerada a epistemologia – conhecimento à respeito do conhecimento
– da experiência. Como ciência aplicada, a PNL oferece procedimentos
específicos e eficazes no campo da educação, do treinamento, da administração,
dos negócios e da terapia. Ela está alicerçada na linguística transformacional,
na cibernética relacional e na neurofisiologia.
“A
PNL se fundamenta na crença de que existe um enorme potencial no ser humano, o
qual ainda é latente e muito além da imaginação das pessoas. E, quando esse
potencial é acionado, permite às pessoas controlar suas vidas, seus desejos e dá-lhes
o poder da co-criação neste universo” ([1]).
Qual é a Razão da Ciência da PNL?
Ao
nosso redor todas as formas estão sendo alteradas, desde os modernos meios de
produção e a alta tecnologia até as inovações no relacionamento e na comunicação
interpessoal. Ondas de novas sociedades nos atingem cada vez mais rapidamente.
A agricultura de quase 6 mil anos foi promovida a indústria; a aldeia
transformada em cidade e a cidade em metrópole em menos de 120 anos. Isso
elevou a ciência, deprimiu a arte, libertou o pensamento, pôs fim à
aristocracia, deu força à democracia, abalou o casamento, quebrou o velho
código moral, enfatizou a busca pelo novo e a obsessão pelo rápido.
No encalço dos países de 1º Mundo buscamos as regras do novo
paradigma da 4ª Onda – a onda da sociedade produtiva –, cujos critérios
fundamentais conhecemos como “Qualidade Total”. A nova onda da sociedade
produtiva nos ensina a fazer mais, melhor, com menos esforço e, certamente,
isso também implica melhoria da qualidade de vida.
Nos
últimos setenta anos trocamos o campo pela fábrica, pelos escritórios e pelo
mundo. A simplicidade dos impulsos foi substituída por experiências
intelectuais caóticas e tudo tem que ser exageradamente pensado, a um volume
significativo de preocupações, desde a “fórmula” artificial de alimentação de
nossas crianças até os erráticos esforços dos governantes em dirigir a economia
nacional.
Nesse
contexto, a PNL se apresenta como um meio de nos colocar em um ponto mais
elevado, de onde possamos ter uma ampla visão do conjunto, pois o que perdemos
foi a visão e a perspectiva. Perdemos nossos objetivos em longo prazo, em meio
à poluição de informações. Dessa forma, precisamos despertar nossos recursos
potenciais adormecidos, despertar os poderes de comunicação e de liderança da
própria vida e buscar uma unidade entre espírito mente e corpo.
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