Que Perguntas Devem Ser Feitas
Para se Tomar Uma Decisão Financeira Ótima? Após Decidir Onde Investir o Que o Administrador
Financeiro Deve Avaliar? Como Financiar Um Investimento?
Quando tratamos de finanças e, portanto,
de criar valor e maximizar a riqueza, o alcance de nossos objetivos depende
sempre de nossa capacidade de tomar decisões financeiras ótimas. Decisão
financeira ótima não é tomar uma decisão qualquer, tem de ser a melhor decisão
possível. Para tanto, precisamos buscar respostas a quatro (4) perguntas
fundamentais:
Onde investir?
Quanto investir?
Como financiar o investimento?
Como distribuir os resultados?
Como exemplo, vamos supor um
administrador financeiro de uma empresa que tenha recursos a sua disposição
para investir. Como tomar a melhor decisão? É necessário saber responder a
essas quatro questões fundamentais. Caso contrário, o administrador financeiro,
dificilmente, terá subsídios para tomar as melhores decisões.
Onde investir: Dentre as várias
opções disponíveis para investimento, qual seria a melhor? Podemos optar por
diversas situações:
Ampliar instalações;
Adquirir um concorrente;
Investir no mercado financeiro;
Investir em estoque;
Construir uma nova fábrica.
O executivo financeiro deve ser
capaz de analisar e, portanto, escolher e recomendar o melhor investimento.
Quanto investir: Quanto investir
em um negócio? Uma vez tomada a decisão de onde investir, devemos ser capazes
de saber avaliar o investimento. Avaliar é importante para saber quanto
poderemos pagar ou investir em um negócio.
Por exemplo, para adquirir um
concorrente, temos de saber avaliar o valor desse negócio. Esse valor é
determinado pelo concorrente para fechar o negócio. Como não devemos pagar mais
do que vale o negócio, temos de conhecer seu valor antes de tomar qualquer
decisão.
Como financiar o investimento: Como
financiar o investimento para fechar o negócio? Uma vez definido onde e quanto
investir, é necessário agora saber como financiar o negócio – definir o
montante de capital próprio e o montante de capital de terceiros. É importante
frisar neste ponto que as empresas dispõem de apenas duas (2) fontes primárias
de capital. São elas:
Capital próprio – capital
dos sócios;
Capital de terceiros – capital
dos credores.
Pode ser até que tenhamos os
recursos com capital próprio necessários para fechar um negócio. No entanto,
pode ser que não queiramos utilizá-los totalmente, e que seja melhor aproveitar
uma boa oportunidade de financiamento barato disponível naquele momento – essa
é a decisão de financiamento.
Como Distribuição de resultados: Como
distribuir os resultados do negócio? Das operações de um projeto – ou de uma
empresa –, decorre um determinado faturamento. Contudo, para custear suas operações,
a empresa incorre em custos operacionais fixos e variáveis –
salários, matéria-prima, embalagens e despesas com a logística.
Subtraindo do faturamento os
custos operacionais, obtemos o resultado operacional bruto. Com o resultado
operacional bruto, devemos agir da seguinte forma:
Pagar aos credores pelo uso
do capital de terceiros;
Recolher os impostos;
Realizar os reinvestimentos
necessários;
Pagar dividendos aos
sócios.
O faturamento pode ou não ser
suficiente para a realização desses pagamentos. Se a empresa – ou o projeto –
for capaz de distribuir os resultados esperados pelos credores e sócios, haverá
lucro. Se ocorrer o contrário, não.
EXEMPLO de INVESTIMENTO:
Uma microempresa, fabricante de
pães de queijo, decide comprar um veículo para ampliar seu transporte
rodoviário e, para tal, ela terá de definir as seguintes diretrizes:
Qual veículo atenderá melhor a
suas necessidades – furgão, automóvel, van, ônibus ou caminhão;
A faixa de preço para fechar esse
negócio;
Qual o melhor negócio – saber
quanto vale cada veículo para não pagar mais do que ele vale.
A empresa que produz pães de
queijo tem de decidir agora se vai pagar à vista – capital próprio –
ou se vai financiar – capital de terceiros – parte da compra. O capital dos sócios
de que a empresa dispõe é o capital próprio. O valor que a empresa precisa
financiar constitui o capital de terceiros. Ambos os recursos – o capital
próprio e o de terceiros – possibilitarão a aquisição do veículo. Efetuada a
compra do veículo, caberá à empresa:
Arcar com os custos operacionais
relativos a combustível;
Custear sua manutenção;
Recolher impostos;
Pagar as prestações aos credores
– capital de terceiros.
Portanto, depois de arcar com
esses custos, a empresa espera ficar com parte de seu resultado.
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