Das menores empresas até as maiores corporações do mundo, a busca de sinergia muitas vezes leva as pessoas a procurar novos mercados e/ou novos parceiros. Geralmente esses esforços são impulsionados por fatores empresariais, mas que, de acordo com especialistas, são bem-sucedidos ou fracassam com mais frequência por causa de elementos culturais do que por qualquer outro motivo.
O
resultado disso é que a empresa conhecedora de seus valores essenciais tem
muito mais chance de alcançar o tipo de crescimento e de sucesso a que quase
todas as empresas almejam. Kenneth Smith – autor de um relatório sobre
aquisições – diz que a maioria das fusões entre empresas fracassa e, segundo ele,
isso acontece por causa do que se desenrola depois que o fato é consumado,
especialmente no que diz respeito ao pessoal interno.
Conforme
Smith, conduzir mal as consequências de uma fusão para os funcionários pode
destruir uma organização, pois pode arrasar de forma irreversível o valor. Por
outro lado, as relações empresariais que começam com uma boa adequação cultural
têm o potencial de agregar valor aos funcionários, acionistas e clientes em
igual proporção. Toda empresa de sucesso enfrenta três (3) pontos de risco
críticos quando tenta expandir suas operações:
·
Crescimento
por fusão ou aquisição.
·
Expansão
para mercados internacionais.
·
Expansão
para novos mercados.
Cada
um desses pontos apresenta oportunidades únicas e uma série correspondente de
riscos que precisam ser compreendidos e gerenciados para se chegar ao sucesso.
Entendendo as implicações culturais por trás de cada um desses caminhos, as
organizações têm muito mais chances de sobreviver e se desenvolver no longo
prazo, qualquer que seja o rumo que seu crescimento as leve.
Cultura e
Crescimento Por Aquisição
Inevitavelmente,
a competição estimula a consolidação, pois se você tem 400 fazendas de 1 acre,
cada qual com tratores, celeiros e silos, elas não podem ser tão eficazes
quanto as operações maiores que podem combinar seus recursos. E, muitas vezes,
os negócios complementam uns aos outros. Se você vende sorvete e seu vizinho
vende sanduíches, juntos vocês podem ter as sementes de um restaurante de
sucesso, ou de uma cadeia de restaurantes.
À
medida que os negócios progridem em direção ao topo dos seus setores, é raro
encontrar uma empresa líder que não tenha – em certo momento – se associado a
outras a fim de impulsionar o crescimento. Ao mesmo tempo, os tipos errados de
fusões muitas vezes enfraquecem uma organização e, em alguns casos, até foram
sentença de morte de empresas antes saudáveis. E, como uma empresa gerencia o
crescimento por aquisição, é o momento definidor de sua cultura no longo prazo.
Cultura e
Crescimento Por Fusão
A
tendência às fusões é forte, pois em 1998 mais de 23 mil empresas no mundo se
envolveram em aquisições envolvendo um patrimônio líquido de U$ 2,3 trilhões. E
a tendência fica cada vez mais forte à medida que a atividade de fusão cresceu,
durante a era dos títulos de alto risco da década de 1980 (nos EUA) e
continuaram nos anos da Reengenharia em 1990.
Mas,
mudar nunca é fácil e poucas mudanças causam tanta ansiedade quanto ver alguém
passar a controlar a organização de onde vem seu ganha-pão e, além do medo de
ver seu emprego desaparecer ou mudar radicalmente, há problemas mais profundos
de qualidade de vida relacionados à associação com outras empresas.
Quando
um local de trabalho aberto, de orientação liberal, de repente passa a ser
gerenciado por uma organização conservadora, do topo para baixo – ou vice-versa
– ele tem o potencial para mudar os próprios elementos que tornaram a fusão
atraente em primeiro lugar.
O Respeito às
Diferenças de Culturas nas Fusões
Nos
casos em que há um forte motivo para a fusão, mas não uma boa combinação de
culturas, faz sentido considerar a retenção e o impacto na produtividade de um
“casamento arranjado”. Em alguns casos, a perda subsequente de talento
gerencial e profissional de uma desaconselhável fusão acaba com as esperanças e
os planos que ambas levaram à mesa de negociações. Às vezes, o ingrediente mais importante da fusão de duas culturas é respeitar as diferenças peculiares entre
as empresas e alavancar essas diferenças para ajudar as pessoas de cada
entidade empresarial a pôr em prática seus pontos fortes.
As
fusões e aquisições servem como excelente exemplo de como os aspectos
intangíveis (como a cultura empresarial) podem dominar bilhões de dólares e
milhares de carreiras. Pois, quando bem realizadas, elas têm o potencial de
expandir mercados, construir forças e eliminar a ineficácia. Mas, por
envolverem seres humanos, é impossível prever seus sucesso no Balanço
Patrimonial apenas através de fatores tangíveis, como infraestrutura, número de
funcionários ou fatias de mercado.
No final, o que importa em uma aquisição é o que ocorre nos corações e mentes das pessoas que permaneceram na nova empresa e que cultura essas entidades, antes diferentes, escolhem para construir ao seguir em frente. Daí alguns dos principais problemas culturais que devem ser calculados no planejamento dessas parcerias, são:
A) Estilo Gerencial: Assim como as pessoas as empresas também variam de personalidade, pois uma empresa bem-sucedida pode ter valores diversos da outra e as culturas disfuncionais podem sabotar as boas, quando as duas entram em contato. Portanto, um dos fatores culturais mais importantes a ser considerado em um parceiro de negócios é a compatibilidade de seus respectivos estilos de liderança. O estilo gerencial de uma empresa tem um efeito que se repete em cada aspecto das operações empresariais diárias, do tipo de pessoa a ser contratada até as políticas e procedimentos.
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