Conheças as Características dos Líderes
Desde os Primórdios dos Tempos
Estudiosos
sobre Liderança vêm afirmando que o líder
eficaz possuiria três (3) características básicas: (A) Foco nos resultados; (B)
Motivação de sua equipe; (C) Disciplina para alcançar seus objetivos. Observando
atentamente a história humana observamos que desde os primórdios dos tempos os
seres humanos vêm se preocupando com a organização da sua sociedade.
Os
gregos – por exemplo – se perguntavam constantemente como poderiam fazer sua
sociedade funcionar melhor. No século VII AC Homero se concentrou no relacionamento entre dois líderes:
Agamenon e Aquiles.
Os
gregos examinaram a questão da Liderança como ninguém fizera até então, pois se
eles eram motivados como
poderiam obter sucesso diante
das dificuldades aparentemente intransponíveis? Eles procuraram entender o que
impelia diversos indivíduos a se unirem
numa organização. Além disso, os gregos se mostraram ansiosos em
discernir como a autoridade e o poder poderiam ser mais bem estruturados para
preservar os dois pilares da sua sociedade – a liberdade e o respeito a lei.
O
isolamento geográfico, a natureza contemplativa e a crença na razão levaram os
gregos a formular as primeiras
perguntas importantes sobre a natureza do relacionamento entre os indivíduos
e as organizações. Eles acreditavam ser necessário equilíbrio para dar suporte
à eficiência das organizações e dos indivíduos nelas envolvidas.
Aristóteles desenvolveu um sistema filosófico bastante interessante que denominou de “a doutrina da moderação”, garantindo que
a organização jamais poderia transgredir completamente os
direitos individuais; e que o indivíduo não poderia colocar suas
necessidades acima dos interesses organizacionais.
Atualmente,
ao investigarmos as causas de um desastre financeiro percebemos que
esses fracassos muitas vezes têm pouco a ver com o produto, com o marketing,
planejamento ou mesmo problemas financeiros.
Na
verdade, tem muito a ver com a química entre os líderes das organizações.
Quando os altos executivos gastam mais tempo e energia contra-atacando do que
cooperando, o efeito sobre a organização é corrosivo.
A degradação de equipes é uma espécie de moléstia organizacional. Há mais de
2.500 anos, Homero nos contou as desavenças entre o rei dos gregos (Agamenon) e
o melhor de seus guerreiros (Aquiles), por ocasião da conquista de Tróia. A
guerra se arrastava com os gregos querendo voltar para suas casas, suas
provisões sobretaxadas e os custos se acumulando de forma alarmante.
Agamenon
– que pouco sabia como manter o comportamento e o apoio de seus guerreiros – procurava
provar ser melhor que Aquiles, em vez de motivá-lo para usar sua energia na
tomada da cidade. Tomando o “prêmio” de Aquiles, Agamenon provocou a reação
negativa deste, como se fora um empregado qualquer.
E,
completamente insatisfeito, Aquiles se recusou a lutar e retirou-se com seus
batalhões. Dessa forma, o Rei tentou atraí-lo de volta sinalizando com maiores
prêmios. Mas, a emenda foi pior que o soneto.
Nenhum
clássico dramatiza melhor o poder destrutivo dos desvios de atenção do
que Odisséia, de Homero, a qual narra como Ulisses se concentrou para retornar
à sua casa. Não foi uma jornada fácil, pois ele perdeu todos os seus navios e
conseqüentemente todos seus companheiros.
Mesmo
Possêidon – o deus grego do mar – estava contra ele e, a viagem, assediada por
inúmeros atrasos, vários erros, caprichos dos deuses, mau tempo, sedução por
mulheres e obstinação dos marinheiros, demorou 10 anos. E quando ele finalmente
chegou à casa, teve o desagradável problema de enfrentar uma turba de
pretendentes de Penélope, sua esposa.
Ulisses obteve
sucesso porque, tendo disciplinado seus recursos, raramente ele perdeu
seu objetivo de vista. Ele “administrou
por objetivos”, fazendo essa técnica funcionar. Ele estava
obcecado pela idéia de chegar à casa e isso o sustentou pelos 10 anos seguintes.
Encontrar um Ulisses moderno não é um desafio fácil.
Em
1958 Kenneth Olsen fundou a DEC (Digital Equipment Corporation), produzindo
microcomputadores. Foram tempos duríssimos, pois competir com a IBM era avassalador.
Mas, Kenneth anunciava que “os sistemas são o futuro”, tendo visões (já naquela
época) do correio eletrônico (e-mail), do acesso instantâneo às impressoras
centrais, dos discos de memória, dos programas e dos bancos de dados.
Estando
bem à frente do mercado, Kenneth anteviu um crescimento explosivo da automação
integrada de escritórios (hoje conhecido como Networking) e, como ficou
demonstrado, estava apenas seguindo uma estratégia
com a qual havia comprometido sua empresa por mais de 10 anos – ligar os
computadores através de redes. Era perfeitamente natural que ele mantivesse a
direção de sua organização apontando para frente, pondo todos para trabalhar
duro, enquanto os profetas da ruína previam seu desaparecimento.
Portanto,
características como FOCO nos objetivos, MOTIVAÇÃO de colaboradores e DISCIPLINA
sempre foram características inerentes aos Líderes, desde os primórdios do
tempo.
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