Nas
Empresas, Quem “Paga o Pato” Pela Falta de Autoridade?
Estudiosos em comportamento organizacional vêm
afirmando que a possibilidade dos funcionários obterem sucesso exercendo suas
atribuições depende – em grande parte – da sua capacidade de tomar decisões.
Para esses especialistas quando os funcionários
desfrutam de autoridade igual à sua responsabilidade, eles têm a
liberdade de tomar decisões e providenciar recursos necessários para alcançar seus
objetivos. Dessa forma, delegando a devida autoridade, o Gerente se livra de
algumas situações que lhe tomariam o tempo indevidamente.
Por outro lado, se as pessoas tiverem autoridade
suficiente para desempenhar sozinhas suas atribuições sem se submeterem
constantemente ao seu Gerente, esses terão condições de aproveitar melhor seu
próprio tempo.
Em verdade, a autoridade é apenas uma pequena
peça no quadro do poder corporativo, pois sem a devida autoridade um
funcionário pode se tornar impotente na sua capacidade de executar seu
trabalho.
Uma das maiores queixas ouvidas dentro das
organizações é: _ “tenho a responsabilidade de alcançar metas desafiadoras, mas
não tenho autoridade para executar esse trabalho”.
Isso acabou se tornando uma das principais causas
de estresse no ambiente corporativo e, diante disso, pode-se afirmar que nada
compensa a falta de autoridade. Nem a qualidade, o desejo e – muito menos – a
inteligência de um funcionário.
Limitados na capacidade de utilizar suas
qualidades em benefício da organização, muitos funcionários acabam perdendo o
desejo de contribuir devido à sua falta de autoridade.
Muitos gestores delegam autoridade com enorme
expectativa e apreensão e, consequentemente, isso se constitui numa das razões
pelas quais existe tanta burocracia nas grandes organizações.
Para esses Gerentes sempre existirá a
possibilidade de um funcionário abusar da autoridade que lhe é conferida.
Diante disso, pergunta-se: _ Qual o grau de autoridade que um gestor deve
conceder a um colaborador?
O suficiente para que ele cumpra as
responsabilidades que lhe foram concedidas, pois se ele é o responsável pelos
resultados ele precisará ter o direito de tomar decisões na esfera de suas
atribuições.
Sendo assim, quando um Gerente deixa de delegar
autoridade a seus colaboradores, a responsabilidade e o próprio trabalho
permanecerão com ele. O funcionário poderá ser repreendido por não ter
concluído seu serviço, embora o gestor seja o culpado por não ter delegado a
devida autoridade. Mas, no final das contas, quem acaba “pagando o pato” é o
seu colaborador.
Nenhum comentário :
Postar um comentário