Qual é a Imagem do Empresário
Brasileiro Perante os Consumidores? Por Que Muitos os Enxergam de Forma
Negativa? Qual é a Realidade Empresarial Brasileira?
Nas
sociedades pré-industriais o principal
meio de acumular riqueza era retirá-la de alguém ou obrigar alguém (escravos,
servos, etc.) a criá-la e entregá-la a seus donos.
Somente
com a R
evolução Industrial alguns homens conseguiram tornar possível a criação de novas formas de riqueza (como máquinas e minas de carvão) por meio de seus próprios esforços.
evolução Industrial alguns homens conseguiram tornar possível a criação de novas formas de riqueza (como máquinas e minas de carvão) por meio de seus próprios esforços.
Durante
o século 19 representantes da velha ética aristocrática tratavam os novos líderes
nos negócios com desprezo, pois era normal um comerciante aumentar seu débito e
depois fugir. Ou seja, havia caloteiros por toda a classe empresarial no
Brasil.
A
falta de pagamento de débitos era vista como um ato imoral e, em algumas
cidades, isso passou a ser punido publicamente. Muitas feiras livres e mercados
dispunham de um “pelourinho” e uma “carreta” – tipo de cadeira usada para
amarrar as pessoas e golpeá-las – a fim de punir os devedores.
O
propósito não era apenas vingar-se e infligir dor àqueles de reputação
duvidosa, mas havia um forte empenho em se fazer da punição um espetáculo
público e, dos empresários, um exemplo negativo.
Dessa
forma, o governo reafirmava sua virtude econômica, expunha os defeitos morais
do empresariado à censura pública e “vendia” à
população uma imagem que jamais correspondeu à realidade – incorruptível.
Sendo
assim, a imagem dos empresários brasileiros – proposta pelo governo
através dos meios de comunicação – invadiu o nosso ambiente
visual e o executivo que emerge destas imagens ostenta boa
saúde física, mental e uma completa ausência de
responsabilidades sobre o seu negócio.
Em
função disso, é muito comum as pessoas associarem a figura do empresário à
riqueza, à vida fácil, à corrupção e às falcatruas.
Mas
o autêntico executivo não vive de imagens semianimadas, feiticismo
ou ninfas, pois, na verdade, os empresários brasileiros enfrentam a maior
carga tributária do mundo e por causa disso são obrigados a “matar um dragão”
todos os dias de suas vidas.
Sendo
assim, o empresário deve tentar diminuir o impacto
negativo da sua figura, começando por projetar uma imagem profissional
sustentada pelos exemplos dos empresários éticos.
Ou
seja, responsabilidade, determinação, magnetismo, humildade, naturalidade,
competências emocionais e disponibilidade para ouvir seus empregados.
Hoje,
a empresa precisa saber o que ela representa e de acordo com que princípios ela
irá opera. O comportamento organizacional baseado em valores deixou de ser uma
opção filosófica e se transformou num requisito fundamental para sobrevivência
das organizações.
Serão
estes os atributos que farão parte da marca
de executivo ético de sucesso. Portanto, o empresário deve
afastar-se da ideia de ganhar poder no escritório, inclinando-se para trás ou
rodando na cadeira quando está ouvindo um funcionário.
Ele
deve construir uma imagem de credibilidade recorrendo diariamente ao
espelho de corpo inteiro, vestindo-se sem exageros para o sucesso e
vendo a si mesmo profissionalizar-se.
Deve
arrumar sua área de trabalho, refletindo nela a sua imagem de
marca. Colocar diariamente um ar acessível e se dedicar a
atitudes positivas como a escuta ativa e o aconselhamento pessoal às
pessoas da sua empresa.
Assim
que ele – empresário – formar uma imagem clara da sua missão e de seus valores,
a empresa passa a ter uma sólida base para avaliar suas práticas de
administração e harmonizá-las com a missão e os valores que ele definiu.
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