Qual o
Formato Ideal de Supermercado? O Que é Uma Loja de Vizinhança? Quais as
Tendências de Crescimento no Setor? Que Estratégias Estão Sendo
Utilizadas?
No atual
cenário corporativo – marcado pela incerteza, complexidade e velocidade – onde
os métodos e as técnicas japonesas garantem produtividade às organizações e as
permitiram trabalhar com estoques mínimos.
A
consequência disso é que as empresas vivenciam uma fase em que as informações
passaram a ser fundamentais para sua própria sobrevivência no mercado. Dessa
forma, o envolvimento dos colaboradores tornou-se fundamental nesse processo de
mudança a fim de atingir os resultados organizacionais.
Nesse
contexto o setor supermercadista brasileiro vem passando por uma enorme
transformação, uma vez que novas ferramentas gerenciais vêm sendo empregadas
como forma de se relacionar mais profundamente com seus consumidores.
Para os
supermercados essas tecnologias são tão importantes que analistas afirmam que
“só conseguirão permanecer no mercado aqueles que souberem administrá-las de
forma eficaz”.
E a
consequência disso foi que as lojas de vizinhança vêm aplicando
essas ferramentas gerenciais de forma mais eficaz, pois se constatou uma
acentuada tendência no aumento de participação dessa categoria no ranking de
supermercados (conforme últimos dados da ABAD – Associação Brasileira de
Atacadistas e Distribuidores).
O setor
atacadista/distribuidor, que abastece o autosserviço com até quatro Check-outs
(saídas de caixas), além de mercearias, bares e padarias, registrou 11% de
crescimento real em 2009 e 12,17% no primeiro quadrimestre deste ano,
O Ranking
ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) de 2009 ouviu cerca de 400
empresas de supermercados e constatou que elas vêm investindo em lojas com
menores áreas de vendas.
A
preferência pelo supermercado de bairro ficou notória em todas as categorias
avaliadas. Por outro lado, a participação de lojas com mais de 5 mil m2 sofreu
pequena redução, de 0.7 ponto porcentual.
Constatou-se
que as lojas de vizinhança são o ponto-de-venda mais visitado
pela maior parcela da população (a classe C), a qual tem um perfil de compras
pequenas e mais frequentes.
Dessa
forma, depois do grande crescimento dos hipermercados, os líderes Carrefour e
Pão de Açúcar apontam agora suas armas para esse formato de loja.
Segundo
fontes, o Carrefour planeja abrir cerca de 100 lojas de pequeno e de médio
porte no Estado de São Paulo. O Grupo Pão de Açúcar continuará investindo nas
lojas Barateiro, para ocupar a faixa do mercado de menor renda.
A
expansão das lojas de vizinhança deverá acirrar a concorrência no
mercado varejista e, por esse motivo, iniciativas que fortaleçam o varejo
independente estimulando a sua profissionalização, são cruciais para a
sobrevivência desse importante segmento de mercado.
A
estratégia adotada por eles não é concorrer com as grandes redes do setor,
muito menos estimular uma guerra de preços.
Sendo
assim, os supermercados independentes devem assumir sua função de loja de
vizinhança, oferecendo atendimento diferenciado – explorado pelas ferramentas
de relacionamento – e um mix adequado de produtos para esses
consumidores.
Porém, o
aumento da participação dos pequenos e médios supermercados brasileiros requer
estratégias corretivas em vários pontos críticos de sua gestão, como a gestão
financeira, a gestão de estoques e principalmente o treinamento de seus
colaboradores, a fim de envolvê-los nessa trajetória de conquistar de espaços
no ranking de supermercados brasileiros.
https://www.instagram.com/profigestao/
https://www.facebook.com/profigestao
Nenhum comentário :
Postar um comentário