De Que Forma
Empregados da Manufatura das Fábricas Poderão Ser Impactadas Pela Automação e Pela
Internet? Por Que os Testes Cognitivos no Processo de Seleção São Importantes?
A empresa Mexichem – dona das marcas
Amanco e Plastubos – produz canos de plásticos e, mesmo assim, seu presidente
(Maurício Harger) a prepara para a transformação digital. Ele sabe que as
tarefas de empregados da manufatura serão impactadas pela automação e pela
Internet, itens que compõem a indústria 4.0.
“O operador de planta manuseia
instrumentos, painéis e válvulas, conhece bem o equipamento até pelo barulho e
temperatura. Mas isso vai mudar logo e ele terá de usar tablets para acompanhar informações da linha de produção, dados
históricos e pontos de atenção”, disse o executivo.
Na Mexichem os empregados já se valem de
computadores portáteis na fábrica, mas a capacidade de aprender e interpretar
relatórios será cada vez mais importante. E, é aí que a área de Recursos
Humanos deve agir. Dessa forma, avalia Maurício Harger, o RH precisará não só
mudar o processo de seleção para atrair as pessoas certas, como também será fundamental
trazer quem possui a habilidade de se desenvolver.
Para isso, a empresa vem aplicando testes
cognitivos no processo de seleção – para todos os níveis – a fim de identificar
aqueles que obtém conhecimento com mais facilidade. No começo, o pessoal de RH
resistiu, afirmando que o bom era a entrevista “olho no olho”. Então, eles
mesmos passaram pela avaliação cognitiva e perceberam que os resultados batiam e,
consequentemente, convidaram os mais inteligentes da operação a responder ao
teste. E, novamente, a máquina acertou.
Isso criou um círculo virtuoso, pois as
pessoas vão passando a gostar da tecnologia e propondo projetos e melhorias. “Eles
me trazem tendências e análises de dados que querem explorar e esse é o futuro
do RH”, disse Maurício Harger.
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