O
Que é o Marketing do Espírito Humano? Como as Empresas Poderão Incorporar Esses
Valores Aos Seus Modelos de Negócios? Qual é a Relação Entre as Pessoas
Criativas e o Marketing do Espírito Humano?
Atualmente
estamos vivenciando a ascensão de uma sociedade cada vez mais criativa, onde as
pessoas estão utilizando mais o lado direito do seu cérebro e acabam trabalhando
em setores mais criativos como ciência, arte e serviços profissionais.
Pesquisas
indicam que, embora o número de pessoas criativas seja bem menor que os outros
indivíduos, sua função na sociedade é cada vez mais dominante, pois são os
inovadores que criam novas tecnologias e conceitos.
Em
países avançados as pessoas criativas são a espinha dorsal da economia e, as
regiões em que havia agrupamentos de pessoas criativas, acabaram apresentando
maior crescimento no passado.
No
mundo colaborativo – influenciado pela onda de tecnologia – funcionam como
eixos centrais que conectam os consumidores entre si. São os consumidores mais
expressivos e mais colaborativos que mais utilizam as mídias sociais e, com seu
estilo de vida e suas atitudes, influenciam a sociedade de um modo geral. Na
verdade, suas opiniões em relação aos paradoxos da globalização e dos problemas
das sociedades moldam as opiniões dos outros.
Como
membros mais avançados de uma sociedade, eles favorecem as marcas colaborativas
e culturais e, como pragmáticos, criticam as marcas que têm impactos sociais,
econômicos e ambientais negativos na vida das pessoas.
Com
o aumento do número de pessoas criativas a civilização se aproxima do seu auge
e, uma das principais características das sociedades criativas, é o fato de as
pessoas acreditarem na auto-realização, além das suas necessidades primárias de
sobrevivência.
Como
seres humanos complexos que são eles acreditam no espírito humano e estão
atentos aos seus desejos mais profundos. As pessoas criativas acreditam na
pirâmide invertida das necessidades de Maslow, colocando a auto-realização como
necessidade primária de todos os seres humanos. ([1])
Como
resultado dessa tendência da sociedade, os consumidores estão não apenas
buscando produtos e serviços que satisfaçam suas necessidades, mas também
experiências e modelos de negócios que toquem seu lado espiritual. Sendo assim,
proporcionar significado é a futura proposição de valor do marketing moderno.
Mas,
como as empresas poderão incorporar esses valores aos seus modelos de negócios?
Certo cientista descobriu que as organizações podem apresentar níveis de
espiritualidade que se assemelham aos dos seres humanos. Ele também descobriu
que o nível humano de motivação espiritual pode ser adaptado a missão, a visão
e aos valores das empresas.
No
entanto, muitas corporações incluem os valores da boa cidadania corporativa na
sua missão, visão e valores, mas não os praticam no dia a dia dos seus
negócios. Observamos também muitas organizações que empreendem ações socialmente
responsáveis como relações públicas, embora o marketing moderno não tenha a ver
com medidas de relações públicas nas empresas. Em verdade, tem a ver com a
incorporação de valores na cultura da empresa.
E,
assim como as pessoas criativas, as organizações também deveriam refletir sobre
sua auto-realização além dos objetivos materiais. Elas precisam entender quem
elas são e por que estão no negócio, precisam saber o que querem ser. Tudo isso
deve estar presente na missão e nos valores corporativos.
Pois,
o lucro será resultado da valorização – pelos consumidores – da contribuição
dessas corporações para o bem-estar humano............Isso é marketing
espiritual – ou marketing do espírito humano, do ponto de vista da empresa.
Nenhum comentário :
Postar um comentário