O sucesso de uma
organização está ligado ao seu gerenciamento? Quais as qualidades essenciais do
manager? Veja algumas decisões acertadas e outras nem tanto
Vários autores concordam
que mesmo as excepcionais qualidades de uma organização – como o seu tamanho,
produtos líderes de mercado ou sua imagem positiva perante o público – não
seriam garantia de sucesso para essas empresas.
Dessa forma, alguns
estudiosos acreditam que o ingrediente responsável pela boa performance
corporativa seria a capacidade administrativa de seus executivos. Isto é, a
qualidade de seu management.
Muitos livros já foram
publicados sobre o sucesso e o fracasso das organizações, embora poucos textos
tenham analisado a qualidade dos seus administradores.
Para a Revista Forbes –
por exemplo – houve homens que dominaram suas áreas e se tornaram os
responsáveis pelo crescimento de suas companhias.
Para ela, “se uma
companhia não conta com nada mais do que um bom management, ela
chega ao topo. Mas, se ela tem tudo e não tiver um bom gestor certamente
afundará”.
A Forbes cita
vários homens que foram responsáveis pelo crescimento e o sucesso de suas
organizações.
O primeiro deles foi
Walter V. Chrysler, o qual em 1920 tirou a Willys (antigo fabricante de
automóveis) da falência e levou-a ao sucesso.
Dez anos depois ele
transformou a General Motors (GM) numa máquina de fazer dinheiro, levando uma
empresa doente à liderança automobilística.
Edwin Land – inventor da
máquina Polaroid – ascendeu sua empresa de U$ 26 milhões em 1955 para U$ 525
milhões em 1971 e um dos casos mais discutidos é o de J. Wilson – Xerox.
Atribui-se o crescimento
da empresa à sua visão de futuro quanto ao potencial da máquina de copiar. Em
1958 sua empresa faturava U$ 27 milhões, em 1967 vendia U$ 530 milhões e,
quatro anos depois, já faturava o triplo.
Pelos exemplos citados
pela Revista Forbes pode parecer que os dirigentes de
“qualidade superior” fossem capazes de garantir o sucesso das empresas que
dirigiram.
Mas, os grandes homens
de negócios também cometem erros e, quase sempre, em função de utilizarem
estratégias bem-sucedidas do passado para atender às circunstâncias atuais.
Em 1989 o tradicional
fabricante de canetas – BIC – decidiu lançar no Brasil uma linha de perfumes em
embalagens descartáveis, semelhantes à dos isqueiros.
Os perfumes tinham
fragrâncias suaves, preços acessíveis e a idéia do manager era
“pegar uma carona” na excelente distribuição de suas canetas e isqueiros.
Mas, provavelmente se
esqueceu de perguntar aos consumidores se eles comprariam perfumes em bancas de
jornal ou lojas de conveniência e, dois anos depois, a fábrica foi fechada e o
perfume “evaporou” do mercado, jogando no lixo centenas de milhões de dólares.
Nessa mesma época, os
executivos da empresa líder mundial no mercado de alimentação animal (Purina)
decidiram lançar o “Purina Homestyle”, cuja tradução pode ser “Purina Feito em
Casa”.
Tratava-se de uma ração
para cães que os dirigentes tentavam posicioná-la no mercado de rações como “o
jantar rápido para cães que parece feito em casa”. É claro que o lançamento foi
um fracasso e o principal executivo devidamente demitido.
Além das decisões
mercadológicas completamente equivocadas, muitos executivos avaliam com pouca
profundidade novas oportunidades que lhes são apresentadas.
Em 1962, quatro jovens
músicos se apresentaram para os executivos da maior gravadora musical dos EUA
(Decca Recording Company) que não gostaram e não quiseram contratá-los, embora
o empresário da banda tenha prometido comprar três mil cópias de qualquer disco
gravado.
Nos meses seguintes
outras gravadoras americanas também ouviram e não gostaram. Esses quatro
rapazes eram os Beatles.
Sendo assim, ao lidar
com as mudanças ambientais é preciso que o manager adquira atributos
que sejam necessários às novas circunstâncias empresariais.
E, se essas habilidades
não são facilmente identificáveis, pode-se compreender a dificuldade daqueles
homens em se manter bem-sucedidos.
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